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Ralph Cyrillo Dias, professor de Artes
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Publicado em 17/08/2017
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Professor Ralph em seu ateliê.

“O bem tem que aparecer.” Esse é o mantra de Ralph Cyrillo Dias, professor de Artes do Município do Rio desde 2012. Natural de São João de Meriti, na Baixada Fluminense, mora atualmente na Pavuna e leciona na E.M. Mário Penna da Rocha (5ª CRE), em Honório Gurgel. “O que procuro passar para meus alunos é que, embora trabalhar para o tráfico seja mais rentável financeiramente, não vale a pena, moralmente, como realização pessoal. A pessoa pode aparecer de outras formas, estudando, se esforçando.”

 

Ralph sempre acreditou no estudo como realização pessoal. Escultor autodidata, trabalhava de dia em uma loja de jogos eletrônicos, em São Cristóvão, enquanto as noites eram dedicadas a um curso pré-vestibular em Madureira. Passou para a Faculdade de Belas Artes da UFRJ, onde se graduou em 1999 e também lecionou como professor substituto, de 2000 a 2004. Depois, fez pós-graduação lato sensu em Docência para o Ensino Fundamental e Médio, na Faculdade Cândido Mendes.

 

Em 2009, passou no concurso para professor do Município do Rio de Janeiro, cargo para o qual foi convocado em fevereiro de 2012, sendo designado para a E.M. Figueiredo Pimentel (5ª CRE), em Turiaçu. “Quando recebi o telegrama, fiquei eufórico – é um reconhecimento e uma estabilidade –, mas, depois, caí na real. É preciso se adequar à realidade: o público que atendemos e a estrutura que temos apresentam muitas dificuldades. Eu trabalho a partir disso.”

Ralph propôs à 5ª Coordenadoria Regional de Educação, à qual está ligado, o projeto Papo Reto, no qual os professores dedicam um tempo por semana para conversar com as turmas sobre os temas que as estão mobilizando ou afligindo. É uma maneira de diminuir a agressividade que transborda, culminando com alunos fora de sala de aula por indisciplina ou sendo levados à Direção.

Em relação à disciplina de Artes, Ralph conta que parte do bê-á-bá. Ao constatar que muitos não sabiam medir com réguas, resolveu começar, nas turmas do 6º ano, a usar instrumentos técnicos, como transferidor, compasso, etc. Depois, partiu para o desenho, ensinando 3D, luz e sombra, grafite, ângulos, formas geométricas. “Arte é matemática. Além disso, é extremamente interdisciplinar. Também ensino Geografia, História e Língua Portuguesa durante minhas aulas.”

É o caso das maquetes com as turmas do 8º e 9º anos. Começam pesquisando na internet sobre um determinado tema, que pode ser tanto recursos hídricos do estado do Rio de Janeiro como fauna ou flora. De posse das informações e depois de perceber que a web vai além das redes sociais, os alunos aprendem a formatar uma pesquisa, com capa, espiral e folha de rosto.

Uma das maquetes feitas por alunos de Ralph.

O último passo do trabalho é formar grupos para desenvolver maquetes das regiões apresentadas. A atual é uma representação da Pedra do Cão Sentado, em Friburgo, na região serrana do Rio. “Na produção das maquetes, nós ainda trabalhamos, além da escultura, o conceito de reciclagem, com a utilização de diversos materiais para formar a base da estrutura, como papelão, caixa de leite e jornais.” 

Ralph é realmente apaixonado pela natureza. Nas horas de lazer, gosta de estar nas praias ou nas florestas do Rio. “Nós, cariocas, somos afortunados. Temos perto da gente diversas possibilidades gratuitas para recarregar as energias.”

 

Márcia Carvalho de Sá, diretora da E.M. Pedro Lessa
Há 30 anos no cargo, ela acredita que disciplina é fundamental para o aprendizado.
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Práticas pedagógicas
Ralph Cyrillo Dias, professor de Artes
Escultor autodidata, o educador busca ser um exemplo para os alunos da E.M. Mário Penna da Rocha (5ª CRE), em Honório Gurgel.
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Ana Rosa de Andrade Corrêa Dourado
De merendeira a diretora da E.M. O'higgins (8ª CRE), Bangu.
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Débora da Silva Lopes dos Santos, professora do Peja
A história de um encontro inesperado – e muito feliz – com a Educação de Jovens e Adultos.
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Alexandra Paixão, professora da Educação Infantil
“Quero formar cidadãos críticos. Contribuir para que os alunos possam expressar suas ideias, não apenas memorizar conteúdos.”
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Práticas pedagógicas
Raquel Cristina Cardoso do Amorim, diretora
Aluna, professora e diretora: as três fases da estreita relação de Raquel com a E.M. Rodolfo Garcia (5ª CRE), em Irajá.
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Luciana Santana de Lima, professora do 6º ano
A educadora leciona na E.M. Isabel Mendes (3ª CRE), no Méier.
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Will Robson da Silva, professor do Projeto Aceleração
Professor de espanhol por formação, ele assumiu turmas do Projeto Aceleração e conquista alunos e pais pela seriedade e simpatia com que conduz o trabalho.
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Claudio Ferreira Garcia, responsável pelo Núcleo de Vídeo de Guaratiba e Vargem
Os alunos aprendem como fazer um curta metragem com todas as questões envolvidas: roteiro, parte técnica e artes cênicas.
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Liliana Secron Pinto, professora de Sala de Leitura
Com uma trajetória ligada a projetos sociais, defende o ensino de teoria e técnica associado à preocupação com a formação de alunos cidadãos.
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