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Alexandra Paixão, professora da Educação Infantil
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Publicado em 23/12/2016
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Alexandra Paixão e uma de suas turmas no EDI Tenente Pedro de Lima Mendes, no Galeão

alexandrapaixaoeditada“Quero formar cidadãos críticos. Contribuir para que os alunos possam expressar suas ideias, não apenas memorizar conteúdos.” Esse é o norte que move Alexandra Paixão, professora do Espaço de Desenvolvimento Infantil Tenente Pedro de Lima Mendes (11ª CRE), na Ilha do Governador.

Alexandra ensinava do modo tradicional – pedindo que as crianças cobrissem letras pontilhadas ou as copiassem, comemorando datas como Dia do Índio ou Zumbi dos Palmares, iniciando o alfabeto pela letra A – quando conheceu textos sobre o sociointeracionismo, cujo autor principal é Lev Vygotsky, que preconiza ser a interação entre indivíduos, em dado contexto sociocultural, o foco principal da aprendizagem. A partir daí, mudou sua prática em sala de aula.

Passou a escutar com mais atenção o que os alunos traziam como bagagem de vida e usar esse contexto como ponto de partida para apresentar o conteúdo previsto. Alexandra diz que o processo ensino-aprendizagem é um “caminhar juntos” movido a diálogo.

Atualmente, ela é responsável por duas turmas da Educação Infantil II, com crianças entre 5 e 6 anos. Para essa faixa, a professora considera o aspecto lúdico essencial ao desenvolvimento das linguagens oral, corporal, de ciências e raciocínio lógico.

Quem disse que estou só brincando?

Ela usa estratégias como o bingo alfabético, no qual os alunos possuem tabelas com sílabas e a professora sorteia uma palavra. As crianças precisam identificar se têm alguma sílaba da palavra escolhida e marcá-la com uma tampinha, até que alguém consiga fechar todas as sílabas que possui. A linguagem corporal é trabalhada em jogos como o vôlei de peteca, tênis de mesa ou tracejando o chão e propondo movimentos.

O EDI Tenente Pedro de Lima Mendes, mais conhecido nas redondezas como “tijolinho”, por causa de suas paredes de tijolos vermelhos, é privilegiado por ter um espaço generoso, incluindo um quintal com árvores frutíferas. Motivo para dias dedicados a explorá-las.

Aproveitando os Jogos Olímpicos, Alexandra falou sobre os atletas e sua necessidade de manter uma alimentação saudável, incluindo frutas. E lá foi a turma de 25 crianças saborear e conhecer melhor manga, carambola, coco e abacate. A professora pediu para cada aluno fazer um desenho da árvore e, assim, promoveu a atenção e a concentração, entre outros aspectos. Depois, ela escreveu “carambola” e marcou a letra inicial “c”. Ainda pediu que todos repetissem “ca-ram-bo-la” e perguntou: “Quantas vezes abrimos a boca para falar carambola? Quantos ‘pedaços’ tem a palavra carambola?”. E, dessa forma, introduziu a noção de sílaba. O quintal é realmente promotor de muito conhecimento, possibilitando mote para pesquisas posteriores, feitas pelos alunos.

O raciocínio lógico foi estimulado com o auxílio de histórias, como a da baleia que foi a uma festa do pijama. Após ouvir o enredo e conhecer os amigos do mamífero, os estudantes precisaram representar graficamente, por meio de pontinhos, quantos eram os animais envolvidos na brincadeira. E as perguntas seguiram referenciadas pelo conto.

Educação Infantil

Alexandra já deu aula para o 4º e o 5º anos do Ensino Fundamental, mas conta que gosta de lecionar para a pré-escola porque acredita fazer mais diferença na boa formação do indivíduo sendo uma presença positiva nos primeiros anos de vida. Nesse sentido, acha fundamental a relação com os responsáveis dos estudantes e procura conversar com eles para identificar possíveis problemas que afetem o aluno. Se uma criança está agressiva, por exemplo, pode ser reflexo de uma separação dos pais. Se ela souber a causa, pode dar uma atenção diferenciada para o estudante.

Alexandra Cristina Barros Allen de Araújo Paixão passou no concurso para o Município do Rio em 2011. Além do EDI atual, já trabalhou na Creche Municipal Cora Coralina e no EDI Neuza Maria Goulart Brizola (ambos da 11ª CRE, na Ilha do Governador, onde mora). Em 2017, forma-se em Pedagogia. Considera fundamentais as capacitações oferecidas pela Secretaria de Educação, como o último seminário do qual participou no MAR: Educação para as relações étnico-raciais na primeira infância. Em 2015, foi aprovada no concurso para professores com carga horária de 40 horas e aguarda ser chamada para migrar de matrícula.

Aos 19 anos, Alexandra foi mãe de uma menina que, para seu orgulho, acaba de se formar em Publicidade e está terminando Jornalismo. A professora é casada pela segunda vez e gosta de fazer pequenas viagens com o marido para fora do Rio de Janeiro.

Márcia Carvalho de Sá, diretora da E.M. Pedro Lessa
Há 30 anos no cargo, ela acredita que disciplina é fundamental para o aprendizado.
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“Quero formar cidadãos críticos. Contribuir para que os alunos possam expressar suas ideias, não apenas memorizar conteúdos.”
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Com uma trajetória ligada a projetos sociais, defende o ensino de teoria e técnica associado à preocupação com a formação de alunos cidadãos.
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