ELAINE MARIA MENDES SENA
Professora de História, formada pelo Centro Universitário Moacyr Sreder Bastos, pós-graduada em História Contemporânea, pós-graduanda em Psicopedagogia clínica e institucional. Servidora da SME desde 2011, com experiência em gestão com função de Diretora Adjunta (2018-2021). Integrante da Equipe NIAP-Proinape desde 2022.
CARGO/FUNÇÃO DO AUTOR: Professora
Amanda Teixeira
Professora de Ciências Biológicas, formada pela UniversidadeFederal Rural do Rio de Janeiro, pós-graduada em gestão escolar, pós-graduanda em psicopedagogia clínica e institucional, servidora da SME desde 2007 e atuando no NIAP desde 2017.
CARGO/FUNÇÃO DO AUTOR: Professora
Quando adolescentes chegam a rede com o título de MSE, tendo cometido atos infracionais diversos, eles chegam nos espaços de acolhida da rede com suas vidas completamente negligenciadas. Existe uma balança que deve sempre manter o equilíbrio entre responsabilizá-los pelas suas ações e ao mesmo tempo, garantir que eles possam seguir adiante por outro caminho. Neste contexto, a escola surge como um elemento aglutinador que deve propor novos horizontes a estes alunos, uma vez que, não encontram nenhum sentido no modelo de escola que estão inseridos.
A partir deste olhar sobre esse público alvo da educação, procuramos entender que esse aluno é parte de toda uma rede articulada, sendo assim, propomos aproximação com o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) para entender as vulnerabilidades da família e do aluno.
Entender que esse aluno não é só uma matrícula que o define num grupo específico para a escola. Ser sensível a todos os caminhos já negligenciados por esses sujeitos que culminaram com seus atos infracionais. A ação do Proinape junto às escolas oferta o suporte socioemocional e pedagógico ao aluno, à família e à escola, afim de que entendam que o aluno em questão não se resume à sua infração.
Estabelecemos visitas periódicas junto às escolas para conversar com equipe diretiva e com aluno, almejando entender as estratégias feitas pela unidade de ensino para que esse aluno se sinta parte do espaço escolar. Atuar junto à assistência social e à saúde para entender as demandas da família e se as dificuldades que podem influenciar no seu processo educacional. Chamar cada aluno pelo seu nome, conhecer a sua história e ouvir a família, que na maioria das vezes, se resume apenas à mãe.
Ser canal de escuta, livre de julgamentos responsabilizando-os para o resultado de suas ações: O que você gosta de fazer? O que planeja para o futuro próximo? Esta escola te acolhe? Como posso te ajudar?
A parceria direta com o CREAS Zilda Arns promove o olhar da assistência social dentro dos mecanismos da educação. Como estratégias promovemos Rodas de conversas, encontros de alinhamento, acompanhamento da frequência do aluno, rendimento escolar e identificação das falhas no processo de aprendizagem, assim como estratégias para recuperar esse rendimento, contato direto com as famílias, para que se sintam seguras, assim como sensibilizar a escola sobre a importância de acolher o educando apesar de toda resistência dele.