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Logotipo do Projeto Cartografias de Boas Práticas da Rede Navegue pelo mapa e conheça as diferentes ações escritas e promovidas por profissionais de toda a nossa Rede.
Boas Práticas
Práticas integradas de assistentes sociais, professores e psicólogos
Alunos em cumprimento de medida socioeducativa e as estratégias de permanência na escola.
Informações
Relato
Resultados Observados
UNIDADE DE ENSINO
Sede da 9ª Cre - 9ª CRE
Rua Amaral Costa 140 - Campo Grande
Unidade não vocacionada


AUTORES

ELAINE MARIA MENDES SENA

Professora de História, formada pelo Centro Universitário Moacyr Sreder Bastos, pós-graduada em História Contemporânea, pós-graduanda em Psicopedagogia clínica e institucional. Servidora da SME desde 2011, com experiência em gestão com função de Diretora Adjunta (2018-2021). Integrante da Equipe NIAP-Proinape desde 2022.

CARGO/FUNÇÃO DO AUTOR: Professora

Amanda Teixeira

Professora de Ciências Biológicas, formada pela UniversidadeFederal Rural do Rio de Janeiro, pós-graduada em gestão escolar, pós-graduanda em psicopedagogia clínica e institucional, servidora da SME desde 2007 e atuando no NIAP desde 2017.

CARGO/FUNÇÃO DO AUTOR: Professora

ANOS/GRUPAMENTOS ENVOLVIDOS
8º ano
9º ano
EJA I - Bloco 1
EJA I - Bloco 2

OBJETIVOS
Partindo do Eixo de Direitos das Crianças e Adolescentes, com enfoque nos alunos em cumprimento de medida socioeducativa da rede municipal nas modalidades de ensino regular e PEJA, propomos uma reflxão sobre os alunos em cumprimento de medida sócioeducativa e a importância de se pensar sobre o discurso do fracasso escolar e social que a estes adolescentes foram impostos, refletindo sobre o papel da escola nesse processo de cumprimento de medida socioeducativa, o resgate da autoestima, da valorização do saber que esse aluno traz consigo e a importância de criar perspectivas de vida, traçar objetivos futuros e olhar para a escola como um lugar de acolhida, garantindo a sua permanência na escola.
PERÍODO DE REALIZAÇÃO
Abril/2/20 até atualmente
Público
Aluno
Eixo do NIAP
Direitos das crianças e dos adolescentes
Competências Gerais da BNCC
6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.

Quando adolescentes chegam a rede com o título de MSE, tendo cometido atos infracionais diversos, eles chegam nos espaços de acolhida da rede com suas vidas completamente negligenciadas. Existe uma balança que deve sempre manter o equilíbrio entre responsabilizá-los pelas suas ações e ao mesmo tempo, garantir que eles possam seguir adiante por outro caminho. Neste contexto, a escola surge como um elemento aglutinador que deve propor novos horizontes a estes alunos, uma vez que, não encontram nenhum sentido no modelo de escola que estão inseridos.

A partir deste olhar sobre esse público alvo da educação, procuramos entender que esse aluno é parte de toda uma rede articulada, sendo assim, propomos aproximação com o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) para entender as vulnerabilidades da família e do aluno.

Entender que esse aluno não é só uma matrícula que o define num grupo específico para a escola. Ser sensível a todos os caminhos já negligenciados por esses sujeitos que culminaram com seus atos infracionais. A ação do Proinape junto às escolas oferta o suporte socioemocional e pedagógico ao aluno, à família e à escola, afim de que entendam que o aluno em questão não se resume à sua infração.

Estabelecemos visitas periódicas junto às escolas para conversar com equipe diretiva e com aluno, almejando entender as estratégias feitas pela unidade de ensino para que esse aluno se sinta parte do espaço escolar. Atuar junto à assistência social e à saúde para entender as demandas da família e se as dificuldades que podem influenciar no seu processo educacional. Chamar cada aluno pelo seu nome, conhecer a sua história e ouvir a família, que na maioria das vezes, se resume apenas à mãe.

Ser canal de escuta, livre de julgamentos responsabilizando-os para o resultado de suas ações: O que você gosta de fazer? O que planeja para o futuro próximo? Esta escola te acolhe? Como posso te ajudar?

A parceria direta com o CREAS Zilda Arns promove o olhar da assistência social dentro dos mecanismos da educação. Como estratégias promovemos Rodas de conversas, encontros de alinhamento, acompanhamento da frequência do aluno, rendimento escolar e identificação das falhas no processo de aprendizagem, assim como estratégias para recuperar esse rendimento, contato direto com as famílias, para que se sintam seguras, assim como sensibilizar a escola sobre a importância de acolher o educando apesar de toda resistência dele.

Os resultados das ações articuladas são diários, lidando com a falta de estímulo dos alunos e tentando sensibilizá-los para a importância de passar por esse processo. O acompanhamento sistemático da frequência proporcionaram ações rápidas junto às famílias. As escolas buscaram a ajuda do Proinape para busca ativa dos alunos que paravam de frequentar temporariamente. Oferecemos suporte na matrícula e na escolha da escola que melhor atendesse às necessidades do aluno. Relação de confiança e amparo deste aluno junto aos grupos que os acompanham neste processo, gerando autoconfiança e a permanência na escola. Consequentemente a extinção da medida dentro do prazo estabelecido (na maioria dos casos) e ainda nos casos em que havia maior resistência, o objetivo de extinção da medida foi concluído. E parceria do CREAS e Proinape para reconduzir alunos que abandoram a escola, ofertando a vaga na unidade escolar novamente.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)
Registros
IMAGENS
Rodas de conversa
Rodas de conversa 2
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