Com o passar dos anos, antigos campos de plantio do bairro começaram a ser destinados à atividade industrial. Na década de 1960, o governador Carlos Lacerda criou o Distrito Industrial de Santa Cruz, planejado, inicialmente, para abrigar empresas dos ramos metalúrgico e siderúrgico. Localizado no km 6 da Rodovia Rio–Santos (BR-101), atualmente o complexo é administrado pela Companhia de Desenvolvimento Industrial do Estado do Rio de Janeiro (Codin).
Cosigua, do Grupo Gerdau, White Martins, Casa da Moeda do Brasil, Usina Termoelétrica de Santa Cruz, Valesul, Glasurit, Continac e Latasa são algumas das indústrias integrantes do Distrito Industrial de Santa Cruz. Em 2010, o conglomerado alemão Thyssen Krupp, associado à Companhia Vale do Rio Doce, inaugurou em Santa Cruz uma importante indústria: a Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), com investimentos de mais de R$ 8 bilhões.
Um grupo de oito empresas estrangeiras se organizou para uma nova etapa de investimentos no Distrito Industrial de Santa Cruz. Juntas, pretendem injetar cerca de US$ 1,5 bilhão, em projetos que devem gerar 1.450 empregos diretos. A norte-americana Oil States, por exemplo, tem planos para uma fábrica de tecnologia de ponta na região, ao custo de US$ 70 milhões. Já a Rolls Royce, na divisão voltada para o setor petrolífero, deve investir US$ 200 milhões para produzir turbinas industriais.
O Centro de Processamento Final de Vacinas e Biofármacos de Biomanguinhos, da Fiocruz, será responsável pelo maior valor investido: R$ 800 milhões. A expectativa é de que venha a triplicar a capacidade de processamento de Biomanguinhos/Fiocruz. Ao longo do próximo ano, devem investir em Santa Cruz, ainda, as empresas Gypsum, Champion Technologies e Jeumont Electric. Até 2016, está prevista a ampliação da indústria de tintas Sicpa e a instalação da TranslocServ, do segmento de locação de veículos.