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Boas Práticas
Anos Iniciais
Mural das Bolinhas – acompanhamento do comportamento da criança
Informações
Relato
Resultados Observados
UNIDADE DE ENSINO
CIEP Mestre Cartola (agenor de Oliveira) - 4ª CRE
Rua da Democracia S/N - Vigário Geral
Unidade não vocacionada


AUTOR(ES)
Ana Carolina Santos de Oliveira Ponciano
Mais conhecida por Carol Ponciano, sou uma mulher negra, filha de nordestina e moradora da Baixada Fluminense (RJ) que decidiu ser professora já aos seis anos de idade. Tenho formação em Pedagogia pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) e em Letras-Português/Literaturas pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). De 2008 a 2018, atuei como professora e coordenadora voluntária de um pré-vestibular comunitário na cidade em que moro, onde aprendi a ter uma visão global de educação. Antes de atuar em sala de aula, trabalhei em educação a distância, auxiliando jovens e adultos. Desde 2018 atuo em turmas dos Anos Iniciais da rede municipal do Rio. Hoje sou regente de uma turma de 4° ano. Também sou criadora de conteúdo no Instagram no perfil @carolponciano.prof. Nas redes sociais, compartilho parte do meu cotidiano de forma real – com bom humor na maioria das vezes – e exponho minhas práticas pedagógicas para ajudar outros colegas de profissão.
CARGO/FUNÇÃO DO AUTOR
Professora Anos Iniciais
ANOS/GRUPAMENTOS ENVOLVIDOS
1º ano
2º ano
3º ano
4º ano
5º ano
OBJETIVOS

  • Estimular atitudes de solidariedade, cooperação e de organização do espaço escolar no dia a dia da turma;
  • Evidenciar o respeito mútuo como condição necessária ao convívio social;
  • Ensinar princípios democráticos como o respeito ao outro e a exigência de igual respeito a si;
  • Desenvolver o controle e reconhecimento das emoções;
  • Trabalhar nossa disposição de ouvir ideias, opiniões e argumentos alheios e de rever nossos pontos de vista, quando necessário.

HABILIDADES
4º ano - Anos Iniciais - Participar de situações de interação oral com desenvoltura e autonomia.
PERÍODO DE REALIZAÇÃO
Abril/2018 até atualmente
PÁGINA(S) DA PRÁTICA/PROJETO NA INTERNET

É importante deixar claro que o Mural das Bolinhas foi desenvolvido concomitantemente ao uso das funções com crachá na sala de aula. E isso fez com que um projeto dependesse do outro para acontecer.

A estratégia foi criada para que as crianças pudessem acompanhar diariamente seu comportamento e assim tivéssemos uma espécie de controle sobre sua evolução ou não.

Decidi montar nesse formato porque percebi que o Semáforo do Comportamento (recurso utilizado por uma amiga na época) não dava conta desse acompanhamento diário. E o Mural é o que melhor me atende até hoje. Com uma vantagem: ele pode ser adaptado de acordo com a realidade de cada professor.

Ao longo desses anos fui aperfeiçoando a técnica e hoje trabalho com o modelo apresentado a seguir:

  • O mural inclui o nome de todos os alunos + dias da semana separados por colunas de segunda a sexta + 1 coluna extra para registrar boas ações.
  • Cada bolinha de determinada cor tem um significado próprio que é explicado previamente à criança e, de acordo com os combinados (o que é permitido ou não), montada de forma coletiva com a turma.
  • Todos os dias cada criança ganha uma bolinha dessas. Como inicio minha rotina dando visto no dever de casa, todas as crianças que fazem o dever iniciam o dia com bolinha azul. Porém, essa bolinha pode ser trocada ao longo do dia ou no final da aula, durante a avaliação coletiva da turma, se a criança desrespeitar algum combinado.
  • As crianças que não fazem o dever de casa iniciam o dia com a bolinha vermelha. Mas, podem recuperar a bolinha azul ao longo do dia se praticarem cinco boas ações (atitudes positivas) e, depois, apresentarem o trabalho de casa pronto (no meu caso, se não for um exercício extenso, no mesmo dia coloco a criança para fazê-lo com a ajuda de um mediador ou tutor da turma).
  • Se for um exercício extenso, a criança deverá apresentá-lo no dia seguinte e só depois da apresentação poderá praticar boas ações.
  • A criança também pode ter a bolinha trocada por algum outro motivo que vá contra os combinados. Se não for algo gravíssimo, também será concedida a ela a oportunidade de praticar boas ações ao longo do dia e recuperar a bolinha azul.
  • Ao longo do dia, mediadores e secretários buscam resolver os conflitos que acontecem, chamam para conversar e tentam solucionar o máximo possível. Outros detalhes e desdobramentos da prática estão no PDF anexo.

No fim de cada dia separo em média 30 minutos para o momento de avaliação coletiva, quando mediadores e secretários vão à frente da turma para perguntar se há alguma reclamação ou algo que as crianças não tenham conseguido solucionar. Neste momento, elas anotam as queixas no quadro para que possamos ouvir ambas as partes: a que reclama e a que é alvo da reclamação.

Nesse momento também buscamos investigar se a reclamação é verdadeira, se há testemunhas, se houve pedido de desculpas ou não, se é algo recorrente, enfim, ainda na tentativa de solucionar.

Caso seja algo que não consigamos resolver pelo diálogo e a bolinha da criança ainda for a azul, abrimos votação para decidir qual bolinha colorida será atribuída ao comportamento da criança e se daremos ou não a ela a oportunidade de praticar boas ações para recuperar a bolinha azul.

É muito importante a professora saber quando intervir ou não nessas decisões. Criar a autonomia nas crianças também tem a ver com deixá-las controlar parte das situações.

Registros
IMAGENS
Entrega semanal: pirulito do comportamento
Entrega: destaques do mês
VÍDEOS
PDFs
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E aí, professor(a)?

Gostou dessa ação, tem alguma sugestão ou quer tirar alguma dúvida com este(a) professor(a)? Mande uma mensagem para ele(a) aqui. As Cartografias também consistem neste espaço de trocas e compartilhamentos do que se produz na Rede Municipal de Educação carioca.