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Logotipo do Projeto Cartografias de Boas Práticas da Rede Navegue pelo mapa e conheça as diferentes ações escritas e promovidas por profissionais de toda a nossa Rede.
Boas Práticas
Práticas integradas de assistentes sociais, professores e psicólogos
Diálogos sobre emoções
Informações
Relato
Resultados Observados
UNIDADE DE ENSINO
EM Aleksander Henryk Laks - 7ª CRE
Avenida Canal do Anil 1201 - Gardênia Azul
Escola do Programa Bilíngue


AUTORES

GIANE MOREIRA DOS SANTOS PEREIRA

CARGO/FUNÇÃO DO AUTOR:

DEBORA SALAZAR SENDRA PINHEIRO

CARGO/FUNÇÃO DO AUTOR:

ALESSANDRO VILLELA MENDES

CARGO/FUNÇÃO DO AUTOR:

ANOS/GRUPAMENTOS ENVOLVIDOS
6º ano
7º ano
8º ano
9º ano
OBJETIVOS

OBJETIVO GERAL

  • Trabalhar habilidades socioemocionais como abertura para o outro, engajamento com os outros, amabilidade, resiliência emocional e autogestão.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

  • Abrir espaço de escuta e fala para os adolescentes;
  • Tratar de assuntos relacionados à adolescência;
  • Criar referências e redes de apoio entre os adolescentes;
  • Estimular sua autonomia;
  • Promover a autoestima e o autoconhecimento entre os adolescentes;
  • Criar estratégias de manejo de suas emoções;
  • Compreender que as emoções são parte da condição humana e que elas permitem que nos posicionemos frente às situações do mundo.

HABILIDADES
2º ano - Anos Iniciais - Expressar estados e emoções.
PERÍODO DE REALIZAÇÃO
Março/2022 até Novembro/2022

O público-alvo da ação empreendida foram estudantes de turmas do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental I que chegaram a nós encaminhados pelos professores, pela direção da escola, ou por decisão pessoal. Todos tinham em comum históricos de sofrimento psíquico e, predominantemente, de crises de ansiedade.

Convidamos esses estudantes a participar conosco de uma sequência de rodas de conversa semanais, entre os meses de março e novembro de 2022, com acompanhamento e análise das demandas trazidas por eles para o planejamento do encontro seguinte.

Durante o ano, com a procura de outros alunos da Escola pelo trabalho do Proinape (Programa Interdisciplinar de Apoio às Unidades Escolares), criamos mais dois grupos – um para o período de junho a novembro e outro, para o período de agosto a novembro. O número de estudantes atendidos por grupo alternou entre sete e 15 alunos.

Lançamos mão das seguintes estratégias de trabalho com os grupos:

  • utilização de rodas de conversa temáticas (bullying; questões de gênero; machismo e sexualidade; e questões familiares);
  • utilização de linguagens artísticas (jogos teatrais, poesia falada e artes plásticas);
  • utilização de atividades lúdicas, desafios, meditação e exercícios de respiração; e
  • utilização de dinâmicas para promover o autoconhecimento.

Esses recursos foram utilizados como sensibilização para possibilitar a expressão de afetos, emoções e sentimentos desencadeados por questões e desafios vividos pelos adolescentes.

A partir do trabalho realizado com os grupos, alguns alunos demandaram atendimentos individuais e articulações com as redes de saúde, saúde mental e assistência e lazer da Prefeitura do Rio, o que ampliou a extensão do atendimento a adolescentes e familiares.

O impacto obtido pelo trabalho conduzido evidenciou-se pela crescente procura dos estudantes por participação e por seus efeitos positivos no comportamento dos grupos, o que foi reconhecido pelos professores e pela direção da Escola.

Ao longo das ações propostas nas rodas, algumas alunas levantaram questões geradoras de ansiedade e puderam dividir suas experiências.

Neste contexto, os grupos cumpriram o objetivo de promover encontros dialógicos entre eles, possibilitando a compreensão e ressignificação dos sentimentos e relações estabelecidas, o que foi percebido por nossa equipe, com base nas falas e atitudes das alunas participantes que, no decorrer dos encontros, partilhavam conosco suas estratégias para lidar com as práticas relatadas, com a nossa mediação.

Essas trocas constantes criaram laços de pertencimento ao grupo e uma rede de fortalecimento e solidariedade entre as alunas. Elas se tornaram multiplicadoras da atividade, gerando grande procura de outros alunos e professores, que foram nossos parceiros nesse projeto.

Referências Bibliográficas

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Metodologia de Educação entre Pares. Adolescentes e jovens para a educação entre pares: saúde e prevenção nas escolas. Brasília (DF): 2010. 43 p.

RIO DE JANEIRO (cidade). Secretaria Municipal de Educação. Núcleo Interdisciplinar de Apoio às Unidades Escolares. Vamos conversar sobre adolescências. Rio de Janeiro: 2017.

UNICEF. O direito de ser adolescente: oportunidade para reduzir vulnerabilidades e superar desigualdades. Brasília, DF: Unicef, 2011. 182 p. Disponível em: https://www.unicef.org/brazil/pt/br_sabrep11.pdf

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