ACESSIBILIDADE:
Acessibilidade: Aumentar Fonte Acessibilidade: Retornar Fonte ao Tamanho Original Acessibilidade: Diminuir Fonte
Ícone do YouTube Ícone do Instagram Ícone do Tik Tok Ícone do Facebook WhatsApp
Ícone Sanduíche para Navegação
Logotipo do Projeto Cartografias de Boas Práticas da Rede Navegue pelo mapa e conheça as diferentes ações escritas e promovidas por profissionais de toda a nossa Rede.
Boas Práticas
Práticas integradas de assistentes sociais, professores e psicólogos
Adolescências, escola e saúde
Informações
Relato
Resultados Observados
UNIDADE DE ENSINO
EM Cívico Militar Carioca - 3ª CRE
Rua Conde de Porto Alegre, 301 - Rocha
Escola Cívico-Militar - ECIM


AUTOR(ES)
Débora de Almeida, Viviane Cascardo e Flávia Guterres

  • Débora de Almeida concluiu mestrado em Letras – Linguagem e Identidade pela Universidade Federal do Acre (Ufac) em 2019; licenciatura em Artes Cênicas pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) em 2001; e graduação em Interpretação Teatral pela Unirio em 1998. Débora é professora de Artes Cênicas na rede municipal de ensino do Rio de Janeiro desde 2001 e atua no Programa Interdisciplinar de Apoio às Unidades Escolares (Proinape/Niap/SME-Rio) desde 2010. É também atriz e escritora, com trabalhos publicados no Brasil e Europa.
  • Flávia Guterres Oliveira graduou-se em Psicologia pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e concluiu especialização em Saúde Mental da Infância e Adolescência pelo Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Ipub/UFRJ) em 2005. De 2007 a 2022 atuou na área de Saúde Mental na Secretaria Municipal de Saúde (SMS-Rio) e desde 2008 atua na rede pública de escolas da Prefeitura do Rio.
  • Viviane Pereira Cascardo é professora, com graduação em Letras (Português/Espanhol) pela Universidade Federal Fluminense (UFF) concluída em 2002 e especialização em Espanhol Instrumental pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) concluída em 2006. Viviane ingressou na rede de ensino da Prefeitura do Rio, em 1999, atuando em turmas dos Anos Iniciais, saiu em 2011 e retornou, em 2012, como professora de Espanhol.
CARGO/FUNÇÃO DO AUTOR
Débora de Almeida - professora / Viviane Cacardo - professora / Flávia Guterres - psicóloga
ANOS/GRUPAMENTOS ENVOLVIDOS
7º ano
OBJETIVOS

O início do ano letivo de 2022 evidenciou os desafios gerados pelo distanciamento social vivenciado durante os dois anos anteriores. Contexto esse que trouxe consigo perdas e incertezas quanto ao futuro, além de crescente pobreza, medo, tristeza e ansiedade. Preocupada com as respostas dos jovens frente a essa situação no cotidiano escolar; com os pedidos de ajuda de alguns estudantes e seus responsáveis; e preocupada com os impactos no processo de aprendizagem, a direção da E.M. Cívico Militar Carioca encomendou à equipe do Programa Interdisciplinar de Apoio às Unidades Escolares (Proinape) um trabalho que pudesse oferecer suporte a esses estudantes.

Assim, essa ação, dentre outras que foram realizadas na mesma escola, foi construída a partir dos seguintes objetivos:

  • proporcionar um ambiente de escuta e acolhida aos estudantes;
  • promover uma reflexão e a busca de alternativas através de debates fomentados pela troca de experiências pessoais; e
  • identificar, acompanhar e encaminhar, se necessário, possíveis casos de sofrimento psíquico nesse universo.

PERÍODO DE REALIZAÇÃO
Agosto/2022 até Novembro/2022

Realizamos nossos quatro primeiros encontros com rodas de conversa, durante as quais os estudantes puderam expor sentimentos, angústias, aflições e temas de que gostassem de falar. As principais demandas estiveram relacionadas a saúde mental e conflitos na convivência familiar e escolar, conjugadas aos atravessamentos das adolescências.

Nos encontros seguintes utilizamos técnicas do Teatro do Oprimido com as quais os estudantes puderam vivenciar as situações expostas nas rodas, ou refletir e agir, utilizando a técnica do Teatro-Fórum.

Para finalizar, criamos um filme-carta com o propósito de inserir no projeto tudo o que havia sido debatido e refletido nos encontros. Assim, os estudantes puderam construir uma história juvenil com toda a emoção e conflitos da adolescência. Eles participaram de todas as etapas do processo – da criação do roteiro e edição das imagens à narração e edição dos textos.

Este trabalho atingiu diretamente 11 alunos do 7° Ano da unidade e reverberou em toda comunidade escolar, com desdobramentos positivos.

A partir das conversas com o grupo, foi possível promover uma troca de experiências que permitiu que os estudantes pudessem colaborar uns com os outros em seus processos. Pudemos também nos aproximar daqueles que apresentavam necessidade de acompanhamento e orientação e, junto com seus responsáveis, pensar possibilidades de intervenção.

Outro ponto positivo foi a possibilidade de, a partir das técnicas utilizadas, trazer os estudantes para o protagonismo da ação, ajudando-os a refletir e buscar alternativas para os impasses apresentados e a adquirir novas ferramentas pessoais.

Num rápido retrospecto, a gestão da escola relatou avanços nas interações sociais dos estudantes; os responsáveis observaram progressos na resolução de conflitos e melhoria na saúde mental; e os próprios estudantes manifestaram um convívio cordial e harmonioso.

Referências Bibliográficas
BOAL, Augusto. Teatro do Oprimido e outras poéticas políticas. 6. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1991.
Registros
IMAGENS
Envie sua mensagem
E aí, professor(a)?

Gostou dessa ação, tem alguma sugestão ou quer tirar alguma dúvida com este(a) professor(a)? Mande uma mensagem para ele(a) aqui. As Cartografias também consistem neste espaço de trocas e compartilhamentos do que se produz na Rede Municipal de Educação carioca.