ACESSIBILIDADE:
Acessibilidade: Aumentar Fonte Acessibilidade: Retornar Fonte ao Tamanho Original Acessibilidade: Diminuir Fonte
Ícone do YouTube Ícone do Instagram Ícone do Tik Tok Ícone do Facebook WhatsApp
Ícone Sanduíche para Navegação
Logotipo do Projeto Cartografias de Boas Práticas da Rede Navegue pelo mapa e conheça as diferentes ações escritas e promovidas por profissionais de toda a nossa Rede.
Boas Práticas
Educação de Jovens e Adultos (EJA Rio)
Jogo da memória "Circuito Sambódromo"
Informações
Relato
Resultados Observados
UNIDADE DE ENSINO
CIEP Avenida dos Desfiles - 1ª CRE
Avenida Salvador de Sá S/N Setor 12 - Cidade Nova
Unidade não vocacionada


AUTOR

ALEKSANDRA STAMBOWISKY DE CARVALHO

É mestra em Relações Étnico-raciais pelo Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (2016) e graduada em História pela Universidade Estácio de Sá (2011). É docente dos anos iniciais da Educação Básica na Secretaria Municipal do Rio de Janeiro desde 2005. Desempenhou a função de formadora na Formação Continuada para Alfabetização na cidade do Rio de Janeiro, trabalhando nos e com os territórios da 8ª e 1ª Coordenadorias Regionais de Educação. Atualmente, leciona na Educação de Jovens e Adultos e atua como Coordenadora Técnica do curso "Território Educador", idealizado e realizado pela Gerência de Relações Étnico-raciais.

CARGO/FUNÇÃO DO AUTOR: Professor II

ANOS/GRUPAMENTOS ENVOLVIDOS
EJA I - Bloco 1
OBJETIVO(S) DAS ORIENTAÇÕES CURRICULARES EJA RIO ALINHADO(S) COM A PRÁTICA

A ideia de conceber um jogo da memória com o tema “Circuito Sambódromo” surgiu a partir do desejo de revisitar memórias, histórias e saberes acionados na aula-passeio ao entorno do CIEP, ocorrida em 19 de maio de 2024.

Tendo como base o objetivo "Reconhecer os patrimônios naturais e os patrimônios culturais com maior e menor visibilidade social, especialmente do Rio de Janeiro, do Brasil e da América-latina",essa atividade atende ao nosso plano das dimensões e celebra os 40 anos do Sambódromo, local que nos abriga.

Além de exercitar os eixos da alfabetização (ANDRADE, 2019) - leitura, escrita, oralidade e análise linguística -, o recurso pedagógico visou reduzir as lacunas dos alunos faltosos que, através dos registros fotográficos e das memórias coletivas, puderam ser incluídos, participando da sequência de atividades propostas.

COMPONENTE CURRICULAR
EJA I - Bloco 1 - História/Geografia - Reconhecer a sua condição de sujeito histórico, produtor de cultura e participante dos diferentes grupos sociais que constroem a história das diferentes sociedades, especialmente considerando o Brasil, o Rio de Janeiro, as sociedades indígenas, afro-brasileiras e latino-americanas
EJA I - Bloco 1 - História/Geografia - Reconhecer os patrimônios naturais e os patrimônios culturais com maior e menor visibilidade social, especialmente do Rio deJaneiro, do Brasil e da América-latina
EJA I - Bloco 1 - Língua Portuguesa - Experimentar a leitura de textos não verbais e verbais de diferentes tipos e gêneros, em diferentes suportes, em meio físico ou digital, com mediação docente, incluindo literaturas de autores e autoras indígenas, afro-brasileiras e latino-americanas.
EJA I - Bloco 1 - Língua Portuguesa - Reconhecer a sua condição de sujeito que interage no mundo por meio da leitura-escrita, em suas diversas formas e contextos sociais, para comunicação, acesso e produção de informações e conhecimentos, lazer, trabalho, expressão de pensamentos e sentimentos.
EJA I - Bloco 1 - Matemática - Demonstrar saber se localizar e orientar no espaço, a partir de situações cotidianas, inclusive se utilizando de representações.
PERÍODO DE REALIZAÇÃO
Abril/5/20 até atualmente

Em 19 de maio de 2024, as turmas do PEJA I, blocos I e II, saíram da Unidade Escolar para uma aula-passeio no entorno. O roteiro começou com a visita à arquibancada do setor 12, local onde o CIEP funciona, passando pelo camarote da cidade, Avenida Salvador de Sá, entre outros. O roteiro foi concluido no mural em homenagem à Tia Alice e a Dominguinhos do Estácio, no condomínio ao lado do CIEP.

Diante da riqueza e da potência do circuito, refletimos sobre as ressonâncias da experiência. Nesse sentido, as alunas e alunos foram convidados para uma roda de conversa onde cada um recebeu uma fotografia em tamanho A4 com um registro realizado no circuito, sendo convidado a identificar o local, nomeá-lo e, ordená-lo de acordo com a sequência percorrida no roteiro da aula-passeio.

Posteriormente, eles foram convidados a registrar o nome do local em um pedaço de folha de ofício que, posteriormente, junto com as fotografias, gerou um cartaz e foi fixado em um espaço da sala de aula.

Pensando na fixação da atividade e nos processos de alfabetização e letramento da turma, cada estudante recebeu as mesmas fotografias, as recortou e colocou no caderno, relacionando-as a grafia dos nomes dos locais escritos em Língua Portuguesa e em Libras.

A atividade contou com o envolvimento e a participação de todos os discentes que passaram a recorrer ao cartaz sempre que queriam citar algum fato vivido no “Circuito Sambódromo”. Diante do interesse das alunas e alunos, fomos à sala de leitura para realizar uma visita virtual no Google Maps. Optamos por utilizar a ferramenta para refazer o “Circuito Sambódromo”, revendo os locais que percorremos diariamente. A proposta colaborou com o letramento digital dos alunos, pois a maioria ainda não havia utilizado o aplicativo.

Ainda como desdobramento, lemos o poema “Rio Cultural”, de Amanda Rosa, que consta na 9ª página do Material Rioeduca. Também realizamos as atividades das páginas 7 e 10.

Dando continuidade aos estudos, assistimos os vídeos “Próxima parada: Rio – Pequena África” e “Rio de Janeiro em um pulo”. Registramos os nomes dos lugares citados no quadro e nos cadernos, fazendo uma enquete onde identificamos quais eram conhecidos ou não. Aproveitamos o exercício para identificar os bairros dos locais citados no poema e nos vídeos.

No dia seguinte, cada aluno recebeu um conjunto de cartas com as imagens daqueles locais. Para facilitar a localização, criei uma legenda atribuindo cores especificas para cada região da cidade. Assim, poderíamos perceber as áreas com maior e menor concentração de equipamentos culturais, além de criar a partir do nosso repertório através da criação das nossas próprias cartas.

Ao materializar nossos estudos em cards pedagógicos - jogo da memória-, objetivamos abordar a fixação dos conteúdos através da ludicidade, colaborando com a alfabetização e o letramento dos discentes que puderam manipular as cartas (e suas informações) com autonomia.

A ludicidade do material, o fato de ter partido dos lugares familiares, o uso de imagens reais, são alguns elementos que destacamos nessa construção coletiva que primou pela alteridade, as culturas e o respeito ao grupo.

Os resultados puderam ser observados através da participação ativa e do interesse dos estudantes. Seus relatos e contribuições foram marcados pelas memórias e narrativas, individuais e coletivas, desnaturalizando e, quem sabe, ressignificando a relação com os lugares cotidianos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANDRADE, Ludmila Tomé de. Alfabetização inicial e continuada: oralidade, leitura, escrita e análise linguística. Revista Contemporânea de Educação, v. 14, n. 29, jan/abr. 2019http://dx.doi.org/10.20500/rce.v14i29.17132

Material Rioeduca 2024

Registros
IMAGENS
Estudante do PEJA I no Circuito Sambódromo.
Estudante do PEJA I recortando o jogo da memória.
Estudante do PEJA I mostrando seus registros do jogo da memória.
Estudante do PEJA I colando o jogo da memória.
PDFs
Envie sua mensagem
E aí, professor(a)?

Gostou dessa ação, tem alguma sugestão ou quer tirar alguma dúvida com este(a) professor(a)? Mande uma mensagem para ele(a) aqui. As Cartografias também consistem neste espaço de trocas e compartilhamentos do que se produz na Rede Municipal de Educação carioca.