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Boas Práticas
Educação de Jovens e Adultos (EJA Rio)
A interdisciplinaridade colaborando para o bem-estar físico e mental dos (as) trabalhadores (as).
Informações
Relato
Resultados Observados
UNIDADE DE ENSINO
Creja - Centro Municipal de Referência de Educação de Jovens E Adultos - CREJA
Rua da Conceição 74/76-a - Centro
Unidade não vocacionada


AUTOR

JOSE ROBERTO PEREIRA PERES

José Roberto Pereira Peres
Possui graduação em Artes Visuais pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
Fatima Filgueiras Rocha Correia.
Possui graduação em Letras - Inglês pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
Carlos Eduardo Gonçalves Simas
Possui graduação em Educação Física pela Universidade Estácio de Sá.
Lucineide Vieira Drolhe da Costa
Possui graduação em Educação Física pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.

CARGO/FUNÇÃO DO AUTOR: Professor de Artes Plásticas

ANOS/GRUPAMENTOS ENVOLVIDOS
EJA II - Bloco 1
EJA II - Bloco 2
OBJETIVO(S) DAS ORIENTAÇÕES CURRICULARES EJA RIO ALINHADO(S) COM A PRÁTICA
Despertar a atenção dos estudantes para a importância de dedicar parte do seu tempo livre ao lazer, autocuidado e saúde mental, prevenindo doenças da vida contemporânea como, por exemplo, o burnout.
COMPONENTE CURRICULAR
EJA II - Bloco 1 - Educação Física - Conhecer o seu corpo e atitudes promotoras de saúde, como a prática de exercícios físicos, os hábitos de higiene e a alimentação saudável.
EJA II - Bloco 1 - Linguagens Artísticas - Compreender como um dos papéis da arte as suas contribuições para uma reflexão crítica sobre a sociedade, para a intervenção e para a transformação social na defesa do meio ambiente, das minorias, das assimetrias sociais e pela não segregação racial de gênero ou religiosa, na perspectiva das ações afirmativas.
EJA II - Bloco 2 - Língua Estrangeira - Reconhecer a sua condição de sujeito que interage no mundo por meio da leitura-escrita, em suas diferentes formas e contextos sociais, para comunicação, acesso e produção de informações e conhecimentos, lazer, trabalho, expressão de pensamento e sentimentos.
PERÍODO DE REALIZAÇÃO
Abril/5/20 até atualmente
Dentro dos objetivos gerais abordados na aula integrada de Educação Física, Linguagens Artísticas e Língua Inglesa, e de acordo com o tema proposto, decidimos explorar os benefícios da ginástica laboral para os(as) trabalhadores(as) em diversos contextos. Desenvolvemos o papel do lazer na vida deles(as), analisamos criticamente as práticas individuais e coletivas para a promoção e manutenção da saúde mental dos(as) estudantes, refletindo sobre os aspectos físicos, mentais e emocionais do cotidiano de cada um. Além disso, proporcionamos uma vivência através da arte, sensibilizando os estudantes para o fazer artístico em suas múltiplas linguagens e destacando sua importância para a saúde mental. Apresentamos aos estudantes o papel social da língua inglesa em nossa sociedade contemporânea por meio de palavras cognatas e promovemos a compreensão de textos escritos em língua inglesa relacionados à reflexão sobre a saúde mental. Dentro deste contexto, apresentamos a experiência dos povos originários, cuja concepção de trabalho está atrelada à sustentabilidade, vivência e equilíbrio nos diferentes aspectos da vida, contrastando com o pensamento neoliberal e utilitário da vida. A visão dos povos originários está voltada para a preservação ambiental, família e atividades de lazer, remetendo à ideia de que “a vida é fruição, a vida é uma dança” (Ailton Krenak). A sequência didática deu-se pela introdução do tema com a disciplina de educação física, trazendo a tona o debate sobre as condições de trabalho, precarização, estresse no cotidiano, assédio moral e as estratégias que os Trabalhadores e as Trabalhadoras podem trazer para suas vidas a fim de cuidar e aprimorar a qualidade de vida e o bem-estar. Em seguida, a disciplina de Língua Inglesa introduziu o conceito de "burnout" e uma série de vocabulários relacionados aos sintomas dessa condição e como combatê-los. Os estudantes foram convidados a escrever, na língua materna, quais modificações planejavam fazer em sua rotina, após a discussão do tema, e as diferentes possibilidades de evitar a exaustão no trabalho. Como culminância do projeto interdisciplinar, os estudantes foram convidados a usar a linguagem artística, seguindo a concepção de Nise da Silveira sobre como a arte pode funcionar como terapia, e pintaram uma mandala.
Verificamos que os estudantes ficaram muito a vontade para falar das suas rotinas de trabalho e como é difícil para eles equilibrarem trabalho e lazer, sendo que o trabalho sempre acaba prevalecendo e o lazer ficando de lado. Os estudantes ficaram muito motivados a participar das atividades propostas e muitos disseram que essa aula os fizeram repensar a sua rotina e encontrar uma forma de incluir o lazer.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FREIRE, PAULO. Pedagogia do Oprimido. 42°ed. Rio de Janeiro: Paz e terra 2005

KRENAK, AILTON . A vida não é útil. Ed. Companhia das letras, 2020

VIEIRA CABRAL, I. B.; NOBRE DA SILVA, P. H.; DE OLIVEIRA SOUZA, D. Precarização do trabalho e saúde do trabalhador: revisão e perspectivas . Trabalho & Educação, Belo Horizonte, v. 30, n. 3, p. 51–65, 2022

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