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Boas Práticas
Participação estudantil: as ações dos Grêmios Cariocas
Grêmio Estudantil Manuel Bonfim
Informações
Relato
Resultados Observados
UNIDADE DE ENSINO
EM Manoel Bomfim - 3ª CRE
Rua Braque 31 - Del Castilho
Unidade não vocacionada
Anos Finais

AUTOR

PATRICIA CRISTINA DA SILVA GOMES

Graduada é Licenciada em Língua Portuguesa e Literaturas - UFRJ
Graduada é Licenciada em Pedagogia - UERJ
Pós Graduação em Língua Portuguesa - Liceu Literário Português
Pós Graduação em Administração e Planejamento da Educação - UERJ
Graduanda em Direito - Estacio de Sá

CARGO/FUNÇÃO DO AUTOR: PEF - Língua Portuguesa

OBJETIVOS
Potencializar a leitura, a produção escrita e o protagonismo dos nossos alunos, além da interação entre nossos estudantes/escola e comunidade. O Jornal impresso e audiovisual do nosso Grêmio tem por objetivo promover a reflexão dos temas abordados e constitui-se em uma ferramenta preciosa para o desenvolvimento de uma consciência reflexiva e crítica a partir de uma aprendizagem significativa e contextualizada dos temas trabalhados, tais como evasão escolar (Projeto Bora Pra Escola), Tecnologias de comunicação e informação, a influência de nossos comportamentos e atitudes em nossas vidas e na vida dos outros, entre outros.
PERÍODO DE REALIZAÇÃO
Abril/4/20 até atualmente
PÁGINA(S) DA PRÁTICA/PROJETO NA INTERNET
Competências Gerais da BNCC

1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.

2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.

3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.

4. Utilizar diferentes linguagens - verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital -, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.

5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.

6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.

7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.

8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.

9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.

10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.

Nos reunimos uma vez por semana ou quinzenalmente para discutirmos as principais notícias e informações que devemos/podemos veicular em nosso Jornal ou para promover melhorias para a Unidade Escolar. Cada integrante do Grêmio fica responsável por uma parte da notícia que será veiculada ou por uma parte do trabalho. Além disso, fazemos uma reflexão crítica sobre as matérias postadas/publicadas e/ou o efeito que nossas práticas teve na vida dos alunos e na comunidade escolar. Nosso trabalho tem buscado desenvolver competências da Produção Escrita, Crítica, Reflexiva e Digital, proporcionando às meninas do Grêmio e a todos os alunos da E.M. Manuel Bonfim o desenvolvimento do pensamento crítico, do protagonismo estudantil, da criação de “regras de convivência” e de conteúdo ético que busca a colaboração de toda a comunidade escolar.

As meninas do Grêmio, em todas as propostas, envolvem segmentos da Escola, fazendo entrevistas como também buscando suas opiniões e sugestões. Elas buscam possibilitar sempre a autoexpressão, conectando os demais alunos, professores, funcionários gestores e responsáveis em uma rede de trocas para a produção de conteúdos jornalísticos impressos e audiovisuais, além de uma efetiva participação nas atividades que contribuem para o processo de comunicação dentro e fora da escola, trazendo informações de eventos e melhorias pedagógicas e comportamentais.

O Projeto vem contribuindo para o processo de comunicação dentro e fora da escola, trazendo informações de interesse social e pedagógico, além de envolver ativamente os demais alunos nas notícias publicadas pelo Jornal do Grêmio. Nosso Jornal tornou-se um importante instrumento de trabalho pedagógico, pois constituiu-se em um meio no qual se dispões de assuntos que permitem uma reflexão sobre as diferentes situações sociais e culturais proporcionando inúmeras formas de compreender e refletir sobre a nossa realidade de maneira crítica e com possibilidade de mudanças positivas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FARIA, Maria Alice. Como usar o jornal na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2003. ________________.; ZANCHETTA JR, Juvenal; Para ler e fazer o Jornal na Sala de Aula. São Paulo: Editora Contexto, 2005.

KLEIMAN, A. B. (Org.). Os significados do letramento: uma nova perspectiva sobre a prática social da escrita. Campinas: Mercado de Letras, 1995.

MARCUSCHI, L. A. Da fala para a escrita: atividades de retextualização. São Paulo: Cortez, 2001.

MIRANDA, A.S. O jornal escolar e a educação problematizadora: vislumbrando uma aproximação. UNIrevista, v. 1, n. 3, 2006. Disponível em: http://www.alaic.net/ponencias/UNIrev_Miranda.pdf Acesso em: 20 mar. 2008.

MORAN, José Manuel. Ensino e aprendizagem inovadores com tecnologias audiovisuais e telemáticas. In: Moran, J.M., Masetto M. T., Behrens, M.A. Novas Tecnologias e

Mediação Pedagógica. Campinas, SP: Papirus, 2000. p. 11 – 66. Santos, A. e Pinto, M. (1995). O jornal escolar, porque e como fazê-lo. Lisboa: Edições ASA – disponível em

https://repositorioaberto.uab.pt/bitstream/10400.2/2323/1/0%20Jornal%20 Instumento%20de%20deLideran%C3%A7a.pdf - – acesso em 23/10/2013 as 9:02.

Registros
IMAGENS
Reunião do Grêmio com alunos, que são representantes de turmas e do CEC
Jornal Impresso do Grêmio
Caixa de sugestões visando a melhoria dos comportamentos e atitudes
Entrevistas com professores de Educação Fisica sobre saúde e atividade Fisica
Entrevista com professores e alunos sobre a importância das novas tecnologias de comunicação e informação
Entrevista com professores sobre como melhorar comportamentos e atitudes em sala de aula
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