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Boas Práticas
Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva
Vivências inclusivas
Informações
Relato
Resultados Observados
UNIDADE DE ENSINO
EDI Chácara do Céu - 2ª CRE
Estrada da Independência S/N - Tijuca
Unidade não vocacionada
Educação Infantil

AUTORES

JAQUELINE DE OLIVEIRA COSTA MELO

Há 12 anos no magistério. Professora da rede Rede Pública Municipal em regência de turma de Educação Infantil desde 2021. Formada em Pedagogia pela Universidade do Estado do Pará, especialista em Educação Especial Inclusiva pela Universidade da Amazônia, mestranda na temática de ensino de deficiência visual pelo Instituto Benjamin Constant, formadora de professores na temática de comunicação aumentativa e alternativa.

CARGO/FUNÇÃO DO AUTOR: Professora de Educação Infantil

CATHERINE LEVENHAGEN LUZ PERTH

Há 23 anos no magistério. Professora da rede Rede Pública Municipal em regência de turma de Educação Infantil desde 2011. Formada em Pedagogia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Pós-graduada em Psicopedagogia pela Universidade Cândido Mendes.

CARGO/FUNÇÃO DO AUTOR: Professora de Educação Infantil

CAROLINA FERRAZ LOUREIRO

Há 5 anos no magistério. Professora Adjunta de Educação Infantil desde 2024. Formada em Pedagogia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Pós-graduada em Neuropsicopedagogia pela Faculdade Unyleya.

CARGO/FUNÇÃO DO AUTOR: Professora Adjunta de Educação Infantil

ANOS/GRUPAMENTOS ENVOLVIDOS
Pré I
Pré II
OBJETIVOS
A prática realizada ocorreu no EDI Chácara do Céu, escola com turmas regulares que atende a modalidade pré-escola, situada no Complexo do Borel, no bairro da Tijuca. Há matrículas ativas de crianças da educação especial: autismo, síndrome de down e deficiência auditiva. Algumas crianças apresentam dificuldades em se comunicar verbalmente, dificuldade de interação, além de apresentarem alguns comportamentos que chamaram atenção das outras crianças. A proposta descrita preconiza um dos pilares traçados no Projeto Político Pedagógico (PPP) da nossa unidade, visto que realizamos uma prática antirracista, anticapacitista, popular, ecológica, decolonial, entre outros (PPP, 2024). Provendo interações de valorização e respeito a diversidade. Para este relato, trazemos a prática realizada ao longo do ano letivo, reforçando a importância de respeitar e incluir esses sujeitos.
HABILIDADES
Educação Infantil - Educação Infantil - Brincar com jogos cantados, músicas, cantigas de roda; fazer a leitura de obras de artes visuais demonstrando suas impressões diante de produções de outros artistas e de suas próprias obras
PERÍODO DE REALIZAÇÃO
Abril/4/20 até atualmente
PÁGINA(S) DA PRÁTICA/PROJETO NA INTERNET

A escolha pelo tema ocorreu após a escuta das narrativas relacionadas às crianças da educação especial, como: “Ela não fala?”; “Ela é bebê?”; “Ele não entende?” ou atitudes de cuidados que não favorecem a autonomia da criança. Esses questionamentos e comportamentos infantis mostram a importância de abordarmos a inclusão das pessoas com deficiência de maneira acessível à faixa etária na intenção de evitarmos situações e atitudes capacitistas. Apresentamos o

alfabeto manual e em braille; realizamos vivências para sensibilização e problematização,

como: uso da bengala, desenho com os olhos vendados, futebol de cego, entre outros. Para as contações de histórias as professoras tiveram o cuidado de escolher títulos em que a

deficiência aparecia como uma característica e não com narrativas capacitistas, essas vivências foram ampliadas à comunidade. Também realizamos a apresentação dos cartões da comunicação alternativa, recurso já utilizado no EDI em virtude das crianças não verbais; ampliamos a identificação dos espaços e incluímos o passo a passo de como usar o banheiro e lavar as mãos, ilustrados com os cartões. Assistimos ao vídeo: “turma da Mônica em inclusão social” pois apresenta de

forma lúdica o tema em questão e outros vídeos sobre o protagonismo de pessoas com

deficiência, como esse ano tivemos as paralimpíadas, foram apresentados as modalidades disputadas, em especial o Gabrielzinho, atleta que mais chamou a atenção delas.

A prática em questão vai ao encontro dos objetivos de aprendizagem da BNCC

(2018), além do que ressalta a LDB (1996) sobre o direito dessas crianças à matrícula em uma unidade escolar que contemple as suas necessidades. Farah (2010, p. 404) questiona: “Que tipo de diálogo pode-se propor sem antes constatar os diferentes sujeitos-corpos que somos (cheiros, cores, formatos, gestuais, padrões motores, sexualidades) e aceitarmos um diálogo com esses sujeitos que têm outros modos de aprender, de se relacionar e de se comunicar por meio de outros sistemas: Sistema Braille, Língua de Brasileira de Sinais - LIBRAS; e outros modos de estar e transitar no mundo: cadeira de rodas, muletas, andadores, mas também com seus modos de compreender o mundo?”. Acreditamos que essas vivências contribuam para o respeito às diferenças e necessidades individuais de cada sujeito, promovendo a inclusão por meio de um ambiente escolar diverso e lúdico.

Ao término da prática, foi possível observar que as crianças passaram a incentivar a autonomia, comemorar as conquistas e avanços dos colegas da educação especial. Nas atividades propostas na sala em que abordamos o uso da gentileza, as crianças lembraram espontaneamente das pessoas com deficiência, mencionando como poderíamos ser gentis e ajudar. Percebemos que, algumas crianças passaram a registrar personagens com deficiência como protagonistas das suas produções. Por meio dessas vivências, a escola, juntamente com as crianças, compartilhou com as famílias e comunidade.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018.

BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. LDB: Lei das Diretrizes e Bases da Educação nacional. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, DF, 1996

FARAH, Marisa Helena Silva. O corpo na escola: mapeamentos necessários. Paidéia

(Ribeirão Preto), v. 20, p. 401-410, 2010.

Projeto Político Pedagógico: documento de referência para prática pedagógica, Espaço de Desenvolvimento Infantil Chácara do Céu, Rio de Janeiro, 2024.

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