JAQUELINE DE OLIVEIRA COSTA MELO
Há 12 anos no magistério. Professora da rede Rede Pública Municipal em regência de turma de Educação Infantil desde 2021. Formada em Pedagogia pela Universidade do Estado do Pará, especialista em Educação Especial Inclusiva pela Universidade da Amazônia, mestranda na temática de ensino de deficiência visual pelo Instituto Benjamin Constant, formadora de professores na temática de comunicação aumentativa e alternativa.
CARGO/FUNÇÃO DO AUTOR: Professora de Educação Infantil
CATHERINE LEVENHAGEN LUZ PERTH
Há 23 anos no magistério. Professora da rede Rede Pública Municipal em regência de turma de Educação Infantil desde 2011. Formada em Pedagogia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Pós-graduada em Psicopedagogia pela Universidade Cândido Mendes.
CARGO/FUNÇÃO DO AUTOR: Professora de Educação Infantil
CAROLINA FERRAZ LOUREIRO
Há 5 anos no magistério. Professora Adjunta de Educação Infantil desde 2024. Formada em Pedagogia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Pós-graduada em Neuropsicopedagogia pela Faculdade Unyleya.
CARGO/FUNÇÃO DO AUTOR: Professora Adjunta de Educação Infantil
A escolha pelo tema ocorreu após a escuta das narrativas relacionadas às crianças da educação especial, como: “Ela não fala?”; “Ela é bebê?”; “Ele não entende?” ou atitudes de cuidados que não favorecem a autonomia da criança. Esses questionamentos e comportamentos infantis mostram a importância de abordarmos a inclusão das pessoas com deficiência de maneira acessível à faixa etária na intenção de evitarmos situações e atitudes capacitistas. Apresentamos o
alfabeto manual e em braille; realizamos vivências para sensibilização e problematização,
como: uso da bengala, desenho com os olhos vendados, futebol de cego, entre outros. Para as contações de histórias as professoras tiveram o cuidado de escolher títulos em que a
deficiência aparecia como uma característica e não com narrativas capacitistas, essas vivências foram ampliadas à comunidade. Também realizamos a apresentação dos cartões da comunicação alternativa, recurso já utilizado no EDI em virtude das crianças não verbais; ampliamos a identificação dos espaços e incluímos o passo a passo de como usar o banheiro e lavar as mãos, ilustrados com os cartões. Assistimos ao vídeo: “turma da Mônica em inclusão social” pois apresenta de
forma lúdica o tema em questão e outros vídeos sobre o protagonismo de pessoas com
deficiência, como esse ano tivemos as paralimpíadas, foram apresentados as modalidades disputadas, em especial o Gabrielzinho, atleta que mais chamou a atenção delas.
A prática em questão vai ao encontro dos objetivos de aprendizagem da BNCC
(2018), além do que ressalta a LDB (1996) sobre o direito dessas crianças à matrícula em uma unidade escolar que contemple as suas necessidades. Farah (2010, p. 404) questiona: “Que tipo de diálogo pode-se propor sem antes constatar os diferentes sujeitos-corpos que somos (cheiros, cores, formatos, gestuais, padrões motores, sexualidades) e aceitarmos um diálogo com esses sujeitos que têm outros modos de aprender, de se relacionar e de se comunicar por meio de outros sistemas: Sistema Braille, Língua de Brasileira de Sinais - LIBRAS; e outros modos de estar e transitar no mundo: cadeira de rodas, muletas, andadores, mas também com seus modos de compreender o mundo?”. Acreditamos que essas vivências contribuam para o respeito às diferenças e necessidades individuais de cada sujeito, promovendo a inclusão por meio de um ambiente escolar diverso e lúdico.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018.
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. LDB: Lei das Diretrizes e Bases da Educação nacional. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, DF, 1996
FARAH, Marisa Helena Silva. O corpo na escola: mapeamentos necessários. Paidéia
(Ribeirão Preto), v. 20, p. 401-410, 2010.
Projeto Político Pedagógico: documento de referência para prática pedagógica, Espaço de Desenvolvimento Infantil Chácara do Céu, Rio de Janeiro, 2024.