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Boas Práticas
Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva
A Comunicação Aumentativa Alternativa (CAA) como estratégia de interlocução no Maternal II
Informações
Relato
Resultados Observados
UNIDADE DE ENSINO
CM Eduardo Moreira dos Santos - 1ª CRE
Rua Jupará 98 - Mangueira
Unidade não vocacionada
Educação Infantil

AUTOR

SUELLEN MOUTINHO DA SILVA DE OLIVEIRA

Mestre em Língua Portuguesa pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro – UERJ; especialista em Neurociências aplicadas à aprendizagem pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ; especialista em Educação Especial e Inovação Tecnológica, pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – UFRRJ, especialista em Psicopedagogia Clínica e Institucional – UNESA.
Lattes autor: http://lattes.cnpq.br/4175671946097235

CARGO/FUNÇÃO DO AUTOR: PROFESSORA DE EDUCAÇÃO INFANTIL

ANOS/GRUPAMENTOS ENVOLVIDOS
Maternal II
OBJETIVOS

Promover a inclusão comunicativa de crianças com Transtorno do Espectro Autista.

Facilitar a comunicação a fim de criar meios da criança se expressar.

Apresentar a Comunicação Aumentativa Alternativa como estratégia de interlocução entre as crianças.

Conscientizar as crianças que todos ser humano tem direito à comunicação.

HABILIDADES
Educação Infantil - Educação Infantil - Brincar com objetos de escrita, expressando o seu saber sobre esses objetos e atribuindo a eles funções.
Educação Infantil - Educação Infantil - Brincar com objetos do cotidiano
Educação Infantil - Educação Infantil - Explorar o espaço educativo com autonomia, com um adulto, com seus pares, por meio de brincadeiras de expressão gestual, verbal, plástica, musical, brincadeiras livres que contemplem a relação do corpo no espaço físico.
Educação Infantil - Educação Infantil - Expressar suas preferências e conhecimentos por meio de desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura, criando produções bidimensionais e tridimensionais.
PERÍODO DE REALIZAÇÃO
Abril/5/20 até atualmente
Embasada no Projeto Político Pedagógico: “Brincando a educação é dez”, vivenciamos, junto às crianças, a Comunicação Aumentativa Alternativa (CAA), como prática inclusiva. Em roda de conversa, instigamos às crianças com as seguintes perguntas: Como podemos nos comunicar? Seria possível a comunicação por imagens?. Após a primeira pergunta fizemos uma lista com as falas das crianças. Elas disseram “com a boca”, “falando o que está na cabeça”, “dizendo o que quer”, “apontando com o dedo” etc. Depois da segunda pergunta, elas ficaram reticentes. Mostramos a imagem de algumas crianças no refeitório, no parquinho, no momento de descanso. Exibimos a imagem de banheiro, chuveiro, bebedouro. Em seguida, repetimos a segunda pergunta. Logo, elas responderam “sim”. Lançamos outra pergunta: Como a criança, que ainda não fala, poderia se comunicar? , podemos ajudar as crianças, que ainda não falam, com as imagens! Em outra etapa, em roda de conversa, dialogamos sobre a comunicação por imagem e como essa estratégia poderia ajudar a criança que ainda não fala. A partir dessa conversa, indagamos às crianças sobre as ações rotineiras da creche. Cada criança contou as ações que percebiam no cotidiano da creche. Logo, decidimos, juntos, fotografar as crianças nas ações (bebendo água, alimentando-se, brincando, indo ao parquinho, ao banheiro, na hora do sono, nas atividades pedagógicas e psicomotoras. Construímos placas com as fotos das crianças nas ações rotineiras. Colamos algumas na porta do refeitório, no banheiro. Preparamos um suporte na sala de referência para deixar as placas. A criança que quisesse expressar a vontade de ir ao banheiro, o momento de ir ao refeitório, a hora de pegar a mochila etc., poderia pegar uma placa sinalizadora da ação que fosse realizar. Em outra etapa, foram apresentados os pictogramas (imagens) universais do site arasaac.org. Assim, enriquecemos nosso vocabulário de ações com outras imagens (para sinalizar o momento da atividade pedagógica: pintura, desenho, recortar, momento do cuidado: organizar os pertences, pegar a mochila, escovar os dentes, tomar banho etc). Na etapa seguinte, conversamos com as crianças sobre a “Comunicação Aumentativa Alternativa”, conhecida também como CAA. Refletimos sobre a importância da comunicação e como essa estratégia poderia ajudar o nosso amiguinho com Transtorno do Espectro Autista (TEA), que ainda não fala. Desde então, ao iniciar uma prática ou uma ação, sinalizamos com a “plaquinha de imagem (CAA)”. Na hora do desenho, uma criança pega a plaquinha do desenho e sinaliza para a turma. Colocamos o pictograma na mesa, no momento da prática, principalmente, para a criança com TEA visualizar. A cada prática, a CAA é utilizada a fim de sinalizar o que será feito ou expressar o desejo da criança.
A partir dessa prática, as crianças começaram a usar as placas de comunicação para expressarem seus desejos e ações. Além de ajudarem a criança com Transtorno do Espectro Autista (TEA) a se comunicar por meio dos pictogramas e das fotos. Em relação a criança com TEA ao visualizar as placas, em alguns momentos, falava o que estava vendo. Resolvemos criar algumas placas com a imagem da criança com TEA em suas ações cotidianas. Percebemos que essa estratégia estimulou a comunicação e a fala dessa criança.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

https://arasaac.org/

BERSH, R. Introdução à Tecnologia Assistiva. CEDI - Centro Especializado em Desenvolvimento Infantil, Porto Alegre/RS, 2017. Disponível em: https://www.assistiva.com.br/Introducao_Tecnologia_Assistiva.pdf

Registros
IMAGENS
Apresentação das placas de comunicação às crianças
Criança com TEA experiencia a prancha de comunicação.
Apresentação das placas de comunicação
Criança realizando uma ação a partir da placa de comunicação.
Criança no refeitório com a placa de comunicação.
As crianças colaram a placa sinalizadora de banheiro.
A Professora mostrando a placa de comunicação às crianças
Prática pedagógica sinalizada com placa de comunicação.
Colagem da placa de comunicação.
Colagem da placa sinalizadora de comunicação
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