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Boas Práticas
Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva
A Utilização de Jogos Didáticos como Ferramenta de Inclusão Escolar: Um Olhar sobre as Práticas na Sala de Recursos
Informações
Relato
Resultados Observados
UNIDADE DE ENSINO
EM Pérola Byington - 7ª CRE
Rua Luciano Gallet S/N - Vargem Grande
Unidade não vocacionada
Educação Infantil / Anos Iniciais

AUTOR

ANDREZA BARBOSA MANHAES

Andreza Barbosa Manhães, formada em Pedagogia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, pós-graduada em Educação Infantil e Mestranda em Tecnologias emergentes da Educação.
Professora da Rede Municipal do Rio de Janeiro desde 2018, atualmente, atuando como Professora AEE, na 7ª CRE.

CARGO/FUNÇÃO DO AUTOR: Professor AEE

ANOS/GRUPAMENTOS ENVOLVIDOS
Pré I
Pré II
1º ano
2º ano
3º ano
OBJETIVOS

Esta prática aborda o uso de jogos didáticos no atendimento individualizado na sala de recursos, destacando sua importância para o desenvolvimento das habilidades para alunos público-alvo da Educação Especial. Os jogos, adaptados às necessidades individuais, tornam o aprendizado mais envolvente e significativo, ajudando no desenvolvimento cognitivo, motor e sensorial. É essencial avaliar as dificuldades e pontos fortes dos alunos, utilizando materiais pedagógicos concretos e estratégias apropriadas. Adaptações podem incluir simplificação de regras, uso de materiais visuais e ajustes de dificuldade, garantindo acessibilidade e alinhamento aos objetivos educacionais.

Assim, os jogos não apenas favorecem o aprendizado cognitivo, mas também potencializam o desenvolvimento socioemocional, alinhando-se aos princípios do PPP e ao compromisso da escola com a formação integral dos estudantes.

HABILIDADES
1º ano - Anos Iniciais - Nomear objetos e outros elementos do universo infantil: brinquedos, brincadeiras, material escolar, membros da família, animais, partes do corpo etc.
2º ano - Anos Iniciais - Identificar sílabas de palavras ouvidas e/ou lidas em atividades com diferentes gêneros textuais.
3º ano - Anos Iniciais - Identificar nas paisagens do bairro os elementos culturais existentes, comparando as características locais com as existentes em diferentes lugares
Educação Infantil - Educação Infantil - Brincar com jogos cantados, músicas, cantigas de roda; fazer a leitura de obras de artes visuais demonstrando suas impressões diante de produções de outros artistas e de suas próprias obras
Educação Infantil - Educação Infantil - Brincar com objetos do cotidiano
Educação Infantil - Educação Infantil - Brincar sozinho ou com outras crianças e adultos, compartilhando brinquedos, inserindo-se nas brincadeiras ou atento a elas.
PERÍODO DE REALIZAÇÃO
Abril/2/20 até atualmente

A prática foi realizada na Escola Municipal Pérola Byington na 7ª CRE, na Sala de Recursos, em duas etapas: revisão bibliográfica e prática. Na primeira etapa, foram analisados livros, artigos e teses sobre o uso de atividades lúdicas na educação de crianças com deficiência. Na segunda etapa, realizou-se uma observação em atendimentos individualizados e a aplicação de atividades lúdicas e jogos didáticos.

Esses jogos, especialmente adaptados, têm se tornado fundamentais na educação de crianças com necessidades específicas, como apontado por Kishimoto (1995). A especialização de brinquedos para atender necessidades específicas vem contribuindo para melhorar os processos de ensino e aprendizagem.

As técnicas utilizadas incluíram observação livre e prática, com foco em compreender como as atividades lúdicas contribuem para o aprendizado. O objetivo foi explorar o impacto dos jogos no desenvolvimento das habilidades escolares, identificar suas contribuições, criar jogos adaptados com a colaboração de professores e analisar as implicações dessas práticas no ensino.

Foi realizado um levantamento das habilidades a serem desenvolvidas e das dificuldades mais comuns enfrentadas pelos alunos, incluindo problemas de linguagem, dificuldades motoras e cognitivas. Jogos de lógica, vocabulário e coordenação motora fina foram utilizados como recursos pedagógicos. Entre os jogos aplicados, destacaram-se dois de alfabetização: quebra-cabeças com o alfabeto e outros quebra-cabeças adaptados. Esses jogos ajudam as crianças a desenvolver habilidades de resolução de problemas, pensamento crítico e memorização, além de estimular o trabalho em equipe e a colaboração.

Os quebra-cabeças utilizados demonstraram ser ferramentas eficazes para a alfabetização, auxiliando no reconhecimento do alfabeto e na formação de palavras. Além disso, quando realizados em grupo, promovem interação social e reforçam a memória de trabalho. A pesquisa reforça que o uso de jogos didáticos adaptados, alinhados às necessidades dos alunos, pode oferecer um aprendizado mais envolvente e eficaz, contribuindo significativamente para o desenvolvimento cognitivo, motor e social das crianças com deficiência.

O monitoramento foi essencial para observar como o aluno interage com jogos e ajustar as atividades conforme necessário. Durante a observação de uma aluna usando um quebra-cabeça do alfabeto, notou-se seu interesse, atenção e verbalização espontânea de sons e palavras, expandindo seu vocabulário. Inicialmente, precisou de auxílio para encaixar peças, mas logo conseguiu sozinha, demonstrando desenvolvimento cognitivo e motor. Identificar letras e associá-las a sons mostra progresso na alfabetização, enquanto dificuldades apontam áreas para reforço. Manipular peças reflete coordenação motora fina, e desafios superados indicam habilidades de resolução de problemas e pensamento crítico. Interações sociais durante a atividade evidenciam cooperação e comunicação.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABERASTURY, A. A criança e seus jogos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992.

BRASIL, Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9.394/96, de 20 de dezembro de 1996, Brasília: MEC, 1996.

BRASIL. Ministério da Educação. Declaração de Salamanca sobre princípio, política e práticas na área das necessidades educativas especiais. MEC, 1994. Disponível em: . Acesso em: 24 Set 2012.

BROUGÉRE, G. Brinquedo e cultura. 6.ed. São Paulo: Cortez, 2006.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 25 ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo demográfico 2010. Brasil, 2010. Disponível em: . Acesso em 15 Set 2012.

KISHIMOTO, Tizuco Morchida. O brinquedo na educação: considerações históricas. Disponível em:

MARTUCCI, H.N; Frére. Jogo computadorizado para auxiliar no letramento de crianças com transtorno de atenção.

MOYLÉS, J. R. (2006) Só Brincar? O papel do brincar na educação infantil. Trad. Maria Adriana Veronese. Porto Alegre, Artmed Editora, 2006

ONU. Declaração Universal dos Direitos das Crianças. Disponível em. Acesso em:15 mar 2013.

PIAGET, Jean. A formação do símbolo na criança: imitação, jogo e sonho, imagem e representação. [tradução Álvaro Cabral, 1975]. 2. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1975.

PLETSCH, Marcia Denise; BRAUN, Patrícia. A inclusão de pessoas com deficiência mental: um processo em construção. Revista Democratizar. v. II, nº 2 Mai/Ago 2008.

VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1998.

VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. 4.ed. São Paulo: Martins. 1994

Registros
IMAGENS
Aluna do Pré II, TEA, em atendimento na Sala de Recursos, manuseando um quebra-cabeça de animais.
Aluno do Pré II, TEA, em atendimento na Sala de Recursos, manuseando um quebra-cabeça do corpo humano.
Alunos do 2º ano, TEA, em atendimento na Sala de Recursos, manuseando um jogo de boliche, estimulando diferentes habilidades.
Aluna do Pré II, TEA, em atendimento na Sala de Recursos, manipulando lousa de imagens, estimulando diferentes habilidades.
Aluna do Pré II, TEA, em atendimento na Sala de Recursos, manuseando um quebra-cabeça de nomes de animais.
Jogo utilizado.
Jogo utilizado.
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