PATRICIA AQUINO GONÇALVES
Patrícia Aquino Gonçalves, Assistente Social do PROINAPE/SME, atuando há 13 anos no território da 6ª CRE, especialista em Gênero e Sexualidade (IMS-UERJ), cursando pós-graduação em Enfrentamento à violência contra a mulher (PUC/Rio).
CARGO/FUNÇÃO DO AUTOR: Assistente Social
Tânia Meira Farias
Tania Meira Farias, Graduada em GEOGRAFIA, professora da SME desde 1987. Pós-graduada em Gestão Escolar. Foi diretora da E.M. Charles Anderson Weaver, especializou-se em Educação de Jovens e Adultos, em Docência Superior, em Educação à Distância, em Ciberespaço.
CARGO/FUNÇÃO DO AUTOR: Professora I Geografia
Viviane Nascimento de Oliveira
Viviane Nascimento de Oliveira, Graduada em Psicologia (UERJ), Especialista em Saúde Mental (IPUB/UFRJ). Psicóloga do Instituto Nacional de Cardiologia. (INC/MS). Psicóloga do PROINAPE/SME, atuando há 17 anos no território da 6ª CRE.
CARGO/FUNÇÃO DO AUTOR: Psicóloga
Taís dos Santos Abel
Taís dos Santos Abel, Doutora, Mestre e Especialista em Literaturas Portuguesa e Africanas (UFRJ). Possui pós-graduação em Gestão Escolar Integradora (UCB - 2016),
CARGO/FUNÇÃO DO AUTOR: Professora I Língua Portuguesa
Objetivo Geral
Contribuir para o reconhecimento das vivências cotidianas de violências de gênero que perpassam a constituição do ser Mulher na sociedade capitalista patriarcal que são reproduzidas nas narrativas e dinâmicas da relação família e escola, nas “diferentes” dimensões presentes no cuidar e educar na Educação Infantil.
Objetivos específicos
Contribuir para a mediação e o enfrentamento de situações de conflito entre escola e família, em sua maioria representadas por mulheres, mães, trabalhadoras e professoras no território de Acari.
Fomentar espaços de diálogos entre professores e demais membros da comunidade escolar a partir dos eixos temáticos da pesquisa.
Buscar estratégias de solidificação da Sororidade entre as mulheres da comunidade escolar.
8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.
9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.
10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
A metodologia utilizada foi a pesquisa cartográfica consistindo no acompanhamento de processos que de acordo com (Kastrup e Barros;2009; p,59) “O objeto- processo requer uma pesquisa igualmente processual e a processualidade está presente em todos os momentos -na coleta, na análise, na discussão dos dados e na escrita dos textos”
Realizamos entrevistas individuais com as professoras e responsáveis, rodas de conversa com dinâmicas, construção coletiva do mapa afetivo do território e análise de dados. Todas as etapas do desenvolvimento da pesquisa tiveram como eixo as seguintes temáticas:
1- Mulher e Território - Dimensões das vivências cotidianas de mulheres moradoras e trabalhadoras da periferia. Esse encontro consistiu na apresentação do trabalho e realização de uma dinâmica na qual as participantes desenharam coletivamente o mapa da região onde é localizada a creche e o seu entorno. Posteriormente, solicitamos que pintassem os bonecos de papel de acordo com o gênero e que colocassem os bonecos homens nos lugares ocupados por homens e bonecas mulheres nos lugares ocupados por mulheres, buscando compreender as dimensões da ocupação dos espaços públicos e privados e consequentemente da desigualdade de gênero nas ocupações desse território.
Na etapa seguinte solicitamos que colocassem os emojis com olhos de coração nos lugares que elas se sentiam confortáveis e emojis assustados nos lugares que não se sentiam confortáveis. Para finalizar foi realizada uma roda de conversa para análise do mapa desenhado. Ao longo desse encontro foi feito o registro das principais falas do grupo compondo a memória coletiva desse primeiro momento.
2-Mulher e Educação – Dimensões sobre o cuidar e educar de crianças pequenas das mães, mulheres e trabalhadoras da periferia.
Nesse encontro realizamos a leitura da memória coletiva do encontro anterior para retomarmos os pontos principais das discussões realizadas sobre a temática mulher e território. Em seguida, formamos dois grupos para a representação de duas cenas: uma criança sendo cuidada e uma criança sendo educada. Foi realizada uma roda de Conversa sobre as cenas apresentadas sendo discutidas as seguintes questões: De quem é a função? O que é cuidar? E o que é educar? Onde está o homem na cena?
Posteriormente formamos dois grupos para a criação de dois planners com os temas: a rotina de uma criança em casa e a rotina de uma criança na escola. Para finalizar fizemos a leitura coletiva dos planners em roda de conversa.
3-Eu- mulher - Interseccionalidades. Dimensões individuais e coletivas do Ser Mulher na sociedade contemporânea. Iniciamos o encontro com a discussão do filme “ Acorda Raimundo, Acorda”. Em seguida foram feitas as seguintes dinâmicas: Espelho pequeno (0 que eu vejo?); representação de papéis femininos e finalizamos com o espelho grande ( Quem somos nós?)
Figuras do constrangimento: As instituições de Estado e as políticas de acusação sexual. https://www.scielo.br/j/mana/a/4R4QY6ZgGdjn8qFZtmKMwvL/
BARROS, R. D. B.; PASSOS, E. A Cartografia como método de pesquisa-intervenção. In: Eduardo Passos;Virginia Kastrup; Liliana da Escóssia. (Org.). Pistas do método de cartografia: pesquisa-intervenção e produção de subjetividade. 1a ed. Porto Alegre: Sulina, 2009.
ANZALDÚA, Gloria (1981). “Speaking in tongues:a letter to Third World women writers”. In:
MORAGA, Cherríe & ANZALDÚA, Gloria(orgs.).This bridge called my back: writings by radical women of color. New York:Kitchen Table, p. 165-74. Acesso em 09/04/2024
https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/9880/9106
SAFIOTTI, H. I. B. Já se mete a colher em briga de marido e mulher. São Paulo em perspectiva, São Paulo, V.13, n.4, p.82-83, 1999.Acesso em 09/04/24 Disponível em: https://www.scielo.br/j/spp/a/qKKQXTJ3kQm3D5QMTY5PQqw/?lang=pt
https://institucional.ufrrj.br/casst/files/2021/02/Sororidade-e-Combate-%C3%A0-Viol%C3%AAncia-contra-a-mulher.pdf