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Boas Práticas
Práticas integradas de assistentes sociais, professores e psicólogos
Livro-caixinha: uma ferramenta didática para escuta pedagógica em roda de conversa
Informações
Relato
Resultados Observados
UNIDADE DE ENSINO
EM Deborah Mendes de Moraes - 10ª CRE
Rua Belchior da Fonseca 643 - Pedra de Guaratiba
Unidade não vocacionada


AUTOR

WALTER ALVES SANSAO

Pedagogo, Mestre em Diversidade e Inclusão, Especialização em Neuropsicopedagogia e Psicomotricidade, Aperfeiçoamento em Educação Especial e Inclusiva, Aperfeiçoamento em Educação Hospitalar e Domiciliar, Aperfeiçoamento em Psicomotricidade e Aperfeiçoamento em Alfabetização de pessoas com deficiência.. Autor dos Livros: Oração Pedagógica e O uso do aplicativo de comunicação WhatsApp em atendimento pedagógico em classe hospitalar, ambos pela editora CRV.

CARGO/FUNÇÃO DO AUTOR: Professor/PROINAPE 10 CRE

ANOS/GRUPAMENTOS ENVOLVIDOS
4º ano
5º ano
6º ano
7º ano
8º ano
9º ano
OBJETIVOS
O uso de livro-caixinha assume um papel como ferramenta didática visando atender e entender diversas questões temáticas com os alunos da nossa rede ensino. Essa atividade é uma ação de escuta pedagógica que estabelece linguagem de conexão favorável para compreensão de sentimentos e necessidades dos estudantes.
PERÍODO DE REALIZAÇÃO
Abril/8/20 até atualmente
Público
Professores, Profissionais da educação, Familiares, Comunidade escolar, Aluno
Eixo do NIAP
Convivências e Conflitos na Escola
Competências Gerais da BNCC

1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.

2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.

3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.

4. Utilizar diferentes linguagens - verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital -, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.

5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.

6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.

7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.

8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.

9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.

10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.

O livro-caixinha é uma ferramenta concreta, mas se apresenta uma subjetividade pela abstração da linguagem, pois proporciona ao professor conduzir durante a roda de conversa um jogo de questões na forma de “jogo” temático, que fornece ao grupo uma metodologia dinâmica e interessante para desenvolver de maneira consciente e inconsciente atividade de escuta. Esse material é prático para o professor e para os alunos. Permite rápida interação entre os participantes e o tema. Se torna um facilitador pois essa interação se transforma em conexão entre todo o grupo. Pois realizar atividade coletiva nem sempre há a atenção de todos os presentes no lugar. Mas nós também desenvolvemos uma dinâmica própria, em forma de jogo. Onde cada participante pode ter acesso a uma carta e fazer uma leitura, esse após a sua participação tem o direito de escolher o próximo participante. Issa última ação é o que, geralmente, eles mais desejam, pois acreditamos que eles que ter o “poder” de decisão do próximo participante na atividade.

Agora iremos falar sobre outro conceito do nosso trabalho. A escuta pedagógica. Em nossa experiência em sala de aula e outras oportunidades profissionais como docente foi possível experimentar essa escuta baseada no livro: O palhaço e o Psicanalista. Essa foi uma das referências bibliográficas que utilizamos para desenvolver nossa atividade com o livro-caixinha através da metodologia de roda de conversa. Esse livro apresenta conceitos importantes sobre a questão da escuta. Para nós o conceito de escuta pedagógica é um tema importante nos dias atuais, pois em nossa pesquisa encontramos uma deficiência social quando o assunto é escutar. Quais são os benefícios da escuta pedagógica?

O cérebro humano é o mais poderoso mecanismo computacional conhecido. Isso exige alguns desafios de processamento de dados. É preciso fazer algumas considerações o ambiente que esse humano vive e outras questões complexas e externas a esse cérebro que influenciam a forma como ele irá se desenvolver e apresentar bons resultados ou não. A inteligência é uma definição complexa e há vários conceitos. Mas precisamos desenvolver junto com nossos alunos atividades de ensino-aprendizagem que sejam relevantes para os estudantes e professores durante o processo acadêmico. Essa é uma experiência pedagógica que trabalha três tipos de inteligência: relacional, emocional e racional. A roda de conversa é uma metodologia que se propõe a investigação e o acolhimento de falas dos participantes. Em nosso caso, utilizamos o livro-caixinha com diferentes temáticas para que seja uma ferramenta didática que facilita o início da conversa para o professor e os estudantes. Em nossa atividade definimos que os participantes sejam acolhidos e expressem seus sentimentos e necessidades, baseados na teoria da Comunicação Não-Violenta.

O livro-caixinha é uma ferramenta facilitadora para metodologia de roda de conversa. Os desdobramentos sobre o interesse dos alunos quando há instrumento didático colabora para o desenvolvimento da ação e compreensão sobre a identificação da temática, como linguagem. O procedimento de roda de conversa permitiu reunir informações e opiniões qualitativas sobre os participantes ao expressarem suas opiniões sobre seus sentimentos e necessidades. Isso permite ao professor e os estudantes identificarem, organizar e estabelecer questões positivas e negativas sobre algumas ideias que são verdadeiras e outras falsas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

MELO, M. C. H. de; CRUZ, G. de C. Imagens da Educação, v. 4, n. 2, p. 31-39, 2014. RODA DE CONVERSA: UMA PROPOSTA METODOLÓGICA PARA A CONSTRUÇÃO DE UM ESPAÇO DE DIÁLOGO NO ENSINO MÉDIO

LADRIÉRE, J. Prefácio. In: BRUYNE, P. de; HERMAN, J.; SCHOUTHEETE, M. de. Dinâmica da pesquisa em ciências sociais. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1991, p. 9-22.

MELO, M. C. H. de. Construção social do conceito de adolescência e suas implicações no contexto escolar. 2013. 110f. Dissertação (Mestrado em Educação) -Universidade Estadual de Ponta Grossa, Ponta Grossa, 2013.

ROAZZI, Antonio; SOUZA, Bruno Campello de. Repensando a inteligência. Universidade Federal de Pernambuco. 2002.

ROSENBERG, Marshall. A linguagem da paz em mundo de conflitos. Palas Athena. 2019.

ROSENBERG, Marshall B. Comunicação Não - Violenta: Técnicas Para Aprimorar Relacionamentos Pessoais e Profissionais. Tradução Mário Vilela. 4. ed. São Paulo: gora, 2006.

SANTOS, Fábio Júnio Luiz dos Santos. OS CONCEITOS DA COMUNICAÇÃO NÃO VIOLENTA – CNV – NA INTERAÇÃO ENTRE AS PESSOAS: Um estudo sobre a CNV com foco em um Ministério do Governo Federal. Escola Nacional de Administração Pública. 2001.

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