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Boas Práticas
Educação em tempo integral
Laboratório de Geodiversidade: Locus de Desenvolvimento de Competências e Habilidades a partir de Metodologias Ativas de Aprendizagem
Informações
Relato
Resultados Observados
UNIDADE DE ENSINO
EM Marc Ferrez - 2ª CRE
Rua Jornalista Guima S/nº - Alto da Boa Vista
Unidade não vocacionada


AUTOR

Luana Nobrega Peres Rodrigues

Doutoranda em Geografia Física pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), mestre em Ensino de Geografia pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), pós-graduada em "Dinâmicas Urbano-Ambientais e Gestão do Território" pela UERJ-FFP e graduada em Geografia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - Bacharelado e Licenciatura. É Coordenadora Pedagógica da Escola Municipal Marc Ferrez, integrante da 2ª Coordenadoria Regional de Educação da Secretaria Municipal de Educação da Cidade do Rio de Janeiro (SME) e professora da Secretaria de Educação do Estado do Rio de Janeiro (SEEDUC). É membro do Laboratório de Geomorfologia Ambiental e Degradação dos Solos - LAGESOLOS (UFRJ) e do grupo de pesquisas GEIA (UFRRJ).

CARGO/FUNÇÃO DO AUTOR: Coordenadora Pedagógica

ANOS/GRUPAMENTOS ENVOLVIDOS
6º ano
OBJETIVOS

O Laboratório de Geodiversidade é inaugurado em 2024 na Escola Municipal Marc Ferrez e tem como objetivos:

- Difundir a Ciência Geográfica Acadêmica no ambiente escolar, seus conceitos e estimular a interface entre as outras disciplinas do conhecimento

- Desenvolver a Educação Integral a partir da utilização de Metodologias Ativas de Aprendizagem

- Estimular o desenvolvimento de habilidades curriculares e de competências previstas pelo Currículo Carioca da Secretaria Municipal de Educação da Cidade do Rio de Janeiro

- Produzir conhecimentos com os estudantes da unidade escolar a partir da aplicação do método científico, da realização de experiências e desenvolvimento de respostas para questões contemporâneas a partir da Aprendizagem Baseada em Problemas

HABILIDADES
6º ano - Geografia - Analisar transformações de paisagens na cidade do Rio de Janeiro, relacionando com as mudanças ocorridas em outras cidades, a partir de obras de arte, fotografias, fotografias aéreas e imagens de satélite de épocas diferentes.
6º ano - Geografia - Caracterizar o quadro natural do estado do Rio de Janeiro, identificando e indicando soluções para os seus problemas ambientais.
6º ano - Geografia - Identificar os agentes internos e externos que atuam na formação do relevo terrestre, reconhecendo as feições e elementos da geomorfologia terrestre.
6º ano - Geografia - Relacionar as práticas predatórias sociedades com as mudanças climáticas e a diminuição da biodiversidade, identificando os problemas socioambientais nos espaços urbanos e rurais.
6º ano - Geografia - Relacionar padrões climáticos, tipos de solo, relevo e formações vegetais.
PERÍODO DE REALIZAÇÃO
Abril/5/20 até atualmente
PÁGINA(S) DA PRÁTICA/PROJETO NA INTERNET
Não há página disponível na internet ainda.
O Laboratório de Geodiversidade está sendo construído desde Maio de 2024. Durante este processo foi adquirindo, através de parcerias, um acervo sobre o tema que contempla desde bibliografia especializada, até amostras de minerais, de solos, de rochas, de fósseis e de solos. A prática que será destacada foi a aplicação da metodologia ativa de aprendizagem denominada Rotação por Estações, ocorrida dia 28 de Agosto, na Escola Municipal Marc Ferrez. Esta metodologia consiste em criar diferentes estações, com atividades complementares, para a aprendizagem de um tema específico. Ao final de um período de tempo estabelecido previamente, os alunos mudam de estação. O tempo acordado com a turma foi de 15 minutos em cada uma delas. Através da parceria do Laboratório de Geodiversidade com o Laboratório da Universidade Federal do Rio de Janeiro LAGESOLOS, em cada estação havia um pesquisador da UFRJ para apoiar a realização da atividade. A primeira delas, com todos os alunos juntos, foi a estação de coleta de amostras de solos. Após esta estação, os alunos que já estavam divididos em grupos foram para as quatro estações disponíveis: a estação A possuía um perfil de solos e os alunos eram convidados a fazerem registros sobre suas considerações a respeito do perfil e da amostra de solos coletada. A estação B era composta por solos, cola, água e nela os alunos produziam geotintas e puderam confeccionar suas artes a partir de solos. Na estação C os alunos assistiram um vídeo sobre solos e, após uma breve discussão, precisavam fazer o registro da resposta do grupo para a seguinte questão: "Qual é a importância dos solos?" e na estação D os alunos aprendiam sobre obras de arte confeccionadas por artistas profissionais, a partir de solos. O público-alvo foi uma turma de sexto ano, a turma 1601, até pelas habilidades indicadas para serem desenvolvidas por esta serie através do Currículo Carioca. Além das habilidades temáticas e cognitivas desenvolvidas, competências socioemocionais também foram trabalhadas, como: autonomia, responsabilidade e pensamento crítico - articulando o Ensino Integral, presente em nosso Projeto Político Pedagógico com a realidade vivenciada em sala de aula.
Na prática, foi possível observar o engajamento dos alunos durante a realização da atividade. Todos os 27 alunos que estavam na turma participaram, de fato. Fizeram perguntas, registraram respostas nos formulários indicados, fizeram suas pinturas a partir dos solos e, alguns, não queriam que a atividade acabasse. Um fato que nos leva a afirmar que gostaram da atividade foi eles não terem se levantado para ir para o recreio, mesmo o sinal tendo sido acionado. Os alunos também responderam questionários, após a atividade. Quanto à questão se "Aprenderam melhor a partir da atividade da rotação por estações", 100% das respostas foram "sim", o que demonstra o quanto consideraram importante a introdução desta metodologia de ensino na unidade escolar.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRAGA, R. Apresentação. In: CAMARGO, F.; DAROS, T. A Sala de Aula Inovadora:

Estratégias pedagógicas para fomentar o aprendizado ativo. Porto Alegre: Penso, 2018.

CAMARGO, F. Por que usar Metodologias Ativas de Aprendizagem?. In: CAMARGO,

F.; DAROS, T. A Sala de Aula Inovadora: Estratégias pedagógicas para fomentar o

aprendizado ativo. Porto Alegre: Penso, 2018

DAROS, T. Metodologias Ativas: aspectos históricos. In: CAMARGO, F.; DAROS, T.

A Sala de Aula Inovadora: Estratégias pedagógicas para fomentar o aprendizado ativo.

Porto Alegre: Penso, 2018.

FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. 61ª Ed.

Rio de Janeiro/São Paulo: Paz e Terra, 2019.

GUERRA, Antonio J. T. e, JORGE, M.C.O (Orgs.). Processos Erosivos e Recuperação

de Áreas Degradadas. São Paulo: Oficina de Textos, 2018.

JORGE, M. do C. O. Solos: conhecendo sua história. 1 ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2021.

NOBREGA, L. P. R. Construindo aprendizagens no ensino de solos a partir de

metodologias ativas. Dissertação (Mestrado em Geografia), PPGGEO/UFRRJ. 2022. 102p.

MORAN, J. Metodologias Ativas para uma aprendizagem mais profunda. In: Metodologias

Ativas para uma educação inovadora: Uma abordagem teórico-prá tica. Porto Alegre:

Penso, 2018.

Registros
IMAGENS
Estação A
Estação B
Estação B com alunos confeccionando seus trabalhos
Mural produzido a partir de geotintas
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