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Boas Práticas
Educação de Jovens e Adultos (EJA Rio)
CEJA musical: Inclusão e diversidade através da criação musical.
Informações
Relato
Resultados Observados
UNIDADE DE ENSINO
EM Clotilde Guimarães - 4ª CRE
Avenida Postal 49 - Ramos
Unidade não vocacionada


AUTOR

SIDNEI MARTINS DANTAS

Possui graduação em Psicologia pela Universidade Federal Fluminense (1991), Graduação em Educação Artística - licenciatura em música - Conservatório de Música de Niterói (2003), Bacharelado em Música - Conservatório Brasileiro de Música (2014), Mestrado em Ciências da Arte pela Universidade Federal Fluminense (2004) e Doutorado em Estudos de Linguagem pela Universidade Federal Fluminense (2010). Atualmente é Docente de Educação Musical na Fundação de Apoio As Escolas Técnicas (FAETEC) e na Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro. Tem experiência na área de Artes, com ênfase em Educação musical, atuando principalmente nos seguintes temas: Arte-Inclusão, Educação musical, Linguagens Artísticas, Musicoterapia e Estudos de Linguagem.

CARGO/FUNÇÃO DO AUTOR: Docente I

ANOS/GRUPAMENTOS ENVOLVIDOS
EJA II - Bloco 1
OBJETIVO(S) DAS ORIENTAÇÕES CURRICULARES EJA RIO ALINHADO(S) COM A PRÁTICA

Atenuar a dificuldade de integração entre os alunos

Facilitar a expressão cultural e identitária

Ampliar o repertório musical dos alunos

Reconhecer os elementos da linguagem musical e de seus parâmetros

Incentivar a escuta crítica de diferentes estilos musicais e a apreciação da diversidade cultural e geracional.

Criar composições coletivamente a partir das vivencias com o grupo

Promover a integração e o respeito entre gerações

Romper preconceitos e estereótipos relacionados à idade

Estimular a troca de experiência, o respeito e a valorização dos indivíduos envolvidos considerando suas origens, traços culturais e histórias de vida.

Permitir que cada aluno, independentemente da idade, tenha a oportunidade de expressar suas emoções, histórias de vida e experiências por meio da música.

COMPONENTE CURRICULAR
EJA II - Bloco 1 - Linguagens Artísticas - Identificar artistas e suas obras, representantes das diferentes matrizes estéticas e culturais, populares ou acadêmicos, nacionais e internacionais, situando-os(as) no tempo e no espaço, observando especialmente representantes indígenas do Brasil, afro-brasileiros, latino-americanos e das artes da periferia.
EJA II - Bloco 1 - Linguagens Artísticas - Produzir artisticamente desenvolvendo a sua criatividade e experimentando diferentes linguagens e estilos, procedimentos e técnicas, materiais e instrumentos, seja em artes visuais, cênicas, música e/ou dança
EJA II - Bloco 1 - Linguagens Artísticas - Reconhecer a abrangência do fazer artístico, em suas múltiplas linguagens, manifestada no acervo cultural da humanidade, em seus diversos povos e culturas.
EJA II - Bloco 1 - Linguagens Artísticas - Reconhecer-se como sujeito da produção cultural artística ou como sujeito da apreciação estética e dos sentidos para elas produzidos
PERÍODO DE REALIZAÇÃO
Fevereiro/10/2 até atualmente
A música é uma poderosa ferramenta para quebrar barreiras, inclusive os preconceitos que podem surgir em relação à idade e às diferenças entre gerações, especialmente em contextos educacionais como o da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Nesta modalidade de ensino, os alunos podem variar amplamente em termos de idade, experiências de vida e gerações, e a música pode servir como um ponto comum que une esses indivíduos, independentemente dessas diferenças. Em um projeto de Educação musical voltado para turmas de Educação de Jovens e Adultos (EJA) com faixas etárias variadas, é importante estabelecer objetivos claros que promovam o desenvolvimento cognitivo, social e emocional dos alunos, ao mesmo tempo em que incentivam a valorização das diferentes gerações presentes na sala de aula. A percepção da existência de grupos de alunos pertencentes a diferentes gerações, com influências musicais diversas, somado a dificuldades de integração social em seus territórios bem como em nossas turmas de EJA, (contamos com alunos na faixa etária a partir 15 anos a 70 anos) se revelou, logo no inicio, nas aulas de Linguagens artísticas. Notamos certa rigidez nos gostos musicais com argumentos do tipo: “Isso é música de velho” ou “as músicas de hoje são sem graças”, “No nosso tempo era outra coisa” etc. Assim, ficou claro certo tensionamento, no qual o repertório se apresentava muitas vezes como gerador de disputas e ponto de discriminação geracional. Diante dessa evidencia, resolvemos realizar atividades sonoro-musicais abrangendo os diversos gêneros da música entre 1920 e 2020, articulando desta forma diferentes valores culturais e geracionais buscando atenuar a dificuldade de integração dos alunos e ao mesmo tempo trabalhando os conteúdos inerentes a disciplina. Optamos por abordar os conteúdos da linguagem musical através do procedimento de criação musical livre e coletiva, num contexto dos gêneros musicais ao longo das décadas. Desse modo pretendíamos dirimir o problema tendo em vista que a música, por atravessar o tempo, possibilita uma rica oportunidade de abordagem da questão da diversidade cultural e de gerações. Os procedimentos utilizados foram: a) Rodas de cantoria: Momento no qual os alunos traziam as suas referencias musicais e todos compartilhavam; b) Apreciação musical a partir dos diversos gêneros nacionais e estrangeiros; c) Apresentação e vivencia dos elementos da linguagem musical: Ritmo, melodia e harmonia; d) Apresentação e vivencia dos parâmetros sonoros: Timbre, Duração, Intensidade e Altura; e) Utilização de instrumentos musicais convencionais e não convencionais e suas características, relacionando-os com o material sonoro apreciado; f) Análise e discussão dos elementos da linguagem musical presentes nas canções apreciadas; g) Criação coletiva de pequenos trechos musicais e canções que retratavam a vivência e a convivência do grupo; h) Ensaio das músicas criadas; I) Gravação e edição das produções realizadas pelo grupo.
Percebemos que as atividades de criação musical permitiu um maior engajamento nas propostas sinalizando um maior protagonismo e autoconfiança num trabalho mais colaborativo denotando o aprimoramento das habilidades de comunicação, convivência e respeito as diferenças etárias rompendo o preconceito entre as gerações envolvidas. Assim, podemos elencar os resultados obtidos até aqui: 1.Fortalecimento da Comunidade: Criação de laços entre os alunos, promovendo um senso de pertencimento a comunidade escolar.2. Valorização da Identidade: Alunos se sentiram mais representados e valorizados ao expressar suas culturas; 3.Desenvolvimento da Criatividade: Os alunos apresentaram maior interesse em lidar com os elementos da linguagem musical compondo e improvisando músicas, refletindo suas vivências;4. Habilidades de Escuta Aprimoradas: A partir da experiência ficou evidente o aumento da capacidade de análise e apreciação musical entre os alunos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Adolfo, Antonio – Composição: Uma discussão sobre o processo criativo brasileiro – Rio de Janeiro: Lumiar Ed: 1997.

Howard, John – Aprendendo a compor – Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed. 1991.

Schafer, Murray – O ouvido pensante – São Paulo: Ed UNESP: 2011

Swanwick, Keith - Ensinando música musicalmente – São Paulo: Ed Moderna,2003

Registros
IMAGENS
Cartaz pesquisa feito pelos alunos
Gravação das Canções
Gravação das Canções
Gravação das Canções
Gravação das canções
Apresentação das canções na Unidade escolar
Aula e exploração instrumental
Aula e exploração instrumental
Aula de cordas dedilhadas
Aula Ensaio
Aula ensaio instrumentos de base
Aula ensaio instrumentos de base
Aula ensaio instrumentos de base
Gravação das Canções
ÁUDIOS
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