Com uma área territorial pouco menor que um quilômetro quadrado, hoje o Estácio tem 17.189 habitantes, acomodados em 6.386 domicílios. Além de estar próximo ao Centro e ser bem servido por meios de transporte, foi beneficiado pela pacificação do Morro e Complexo de São Carlos, principal comunidade da região. Faz limites com a Cidade Nova, a Tijuca, a Praça da Bandeira, o Rio Comprido e o Catumbi, e tem o 70º melhor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do município (em 2000, era de 0,829).
Na década de 1970, parte de seus antigos cortiços foi demolida para dar lugar à moderna Cidade Nova, com o Centro Administrativo São Sebastião (sede da Prefeitura do Município do Rio de Janeiro) e o Teleporto do Rio de Janeiro. Beneficiado com a instalação da linha do Metrô, em 1980, o local foi integrado ao calendário de eventos oficiais quatro anos depois, a partir da construção do Sambódromo (antiga Rua Marquês de Sapucaí).
O Estácio abrange as ruas transversais e até morros próximos, que se tornaram famosos e conhecidos como espaço tradicional do samba, como São Carlos e Matos Rodrigues. Até o século XIX, as chácaras faziam parte do cenário local. Já no século seguinte, na época do prefeito Pereira Passos, tornou-se um bairro proletário, pois na Avenida Salvador de Sá existia uma vila operária. Atualmente, na Rua Estácio de Sá, onde tudo começou, resta muito pouco das construções antigas.
Com poucas opções de lazer, o morador do Estácio, hoje, sente falta de uma vida cultural diversificada. Praticamente, só há a quadra da Escola de Samba Estácio de Sá e alguns bares para diversão. Para a população, o ideal seria ter eventos para trazer de volta a rica história musical do local. Saiba mais sobre o bairro, clicando nos links abaixo.