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A quase cidade universitária
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Publicado em 09/12/2013
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O desenvolvimento do Valqueire foi bastante lento, pois a maioria que investiu no bairro comprou terrenos para especular e não para construir. Durante a década de 1950, havia poucas casas na grande área loteada. O boom de construções foi iniciado no final da década de 1960. O trecho da antiga Estrada Real de Santa Cruz, que passa pelo Valqueire, recebeu o nome de Estrada Intendente Magalhães, em homenagem ao tenente-coronel Carlos José de Azevedo Magalhães, também dono de muitas terras na região e que foi o candidato mais votado para a Intendência Municipal (atual Câmara dos Vereadores), nas eleições de 1899.

Em 1943, Gustavo Capanema (1900-85), então ministro da Educação do governo de Getúlio Vargas (1883-1954), pretendia construir uma cidade universitária em uma das grandes áreas do Valqueire, ainda não loteada. A compra chegou a ser anunciada em novembro de 1943. O governo, porém, um ano depois, ainda não havia adquirido o terreno. Mas continuava com a pretensão de erguer uma universidade no bairro. Com a saída de Capanema, a ideia foi prontamente abandonada. A União adquiriu terras na Ilha do Fundão, onde hoje se encontra a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

O comércio que atende à população local é formado por padarias, mercados, bares e as famosas barracas de comida, que até pouco tempo Vila Valqueire_4_1atrás estavam concentradas na Praça Saiqui. Porém, a única atividade empresarial que talvez possa ser considerada de grande porte é a de venda de automóveis, ao longo da Estrada Intendente Magalhães.

Mas quase nada compromete a qualidade de vida do morador, já que o local é cercado de verde, morros e serras, como a Serra do Valqueire, e parte da área protegida do Parque Estadual da Pedra Branca, considerado a maior reserva florestal em área urbana no mundo. Porém, a população reclama do transporte público. Quem usa ônibus sofre com a falta de condução para os demais bairros – Jacarepaguá, Barra da Tijuca, Tijuca e Zona Sul. Outra questão que aflige os moradores é a falta de opções de lazer, principalmente vida noturna. Mas, para os residentes mais jovens, esse fato tem mudado com o surgimento de restaurantes e bares no entorno da Praça Saiqui, Praça do Valqueire e da Estrada Intendente Magalhães.

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