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Monica Fonseca, professora de Sala de Leitura
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Publicado por Fernanda Fernandes em 08/07/2016


Monica Fonseca dentro“Divertida, dinâmica e hiperativa” é como Monica Fonseca, professora da Sala de Leitura no Ciep Vinicius de Moraes, no Jacarezinho (3ª CRE), se define. “Eu sou assim: muito”, ela diz.

Ao entrar na Sala de Leitura da escola, é possível ter uma ideia de como a professora é e de como se reinventa para conquistar os alunos com as mais variadas propostas: fantasias e adereços, uma saia de histórias, uma mala cheia de livros que transita pela escola, cabides de histórias. “Estou sempre pensando em propostas novas para envolver os alunos. Aproveito materiais recicláveis, busco ideias na internet. Não paro, seja na escola ou em casa.”

Quem vê a intimidade da professora com os livros e a desenvoltura de uma veterana em Sala de Leitura não imagina que ela trabalhou, inicialmente (e durante anos), dando aulas de Educação Física.

Quando terminou a graduação, Monica passou em um concurso para lecionar na Rede Municipal, em 1985. Cinco anos depois, decidiu fazer outra graduação, optando por Direito. “Eu queria conhecer mais pessoas, estudar outras coisas. E não queria algo tão relacionado à Educação Física, como Fisioterapia, por exemplo. Então, pensei em Direito porque seria interessante; aprender as leis me daria uma bagagem boa.”

Assim, sua rotina se dividiu entre as aulas de Educação Física no Município, pela manhã, e o trabalho em um escritório de advocacia durante a tarde. “Minhas colegas de trabalho diziam que eu parecia uma libélula, se divertiam com a minha transformação, principalmente quanto às roupas que eu vestia em cada trabalho”, relembra.

No entanto, em 1998, Monica deixou o Direito de lado e passou a dedicar-se exclusivamente ao trabalho como professora. “Sou muito agitada e achei aquela rotina um marasmo. Fora que eu levava muitos calotes: era boazinha, tinha pena dos clientes e me prejudicava”, conta.

Das quadras à Sala de Leitura

Ao longo dos anos, problemas no joelho e uma hérnia afastaram a professora das quadras e das atividades físicas, que ela fazia questão de praticar junto com os alunos. “Nessa época, me incentivaram a pedir aposentadoria, mas eu não quis. Eu não tinha filhos, precisava me ocupar!”, diverte-se.

Monica 2Foi, então, que surgiu a oportunidade de substituir uma professora que iria se aposentar na E.M. Bricio Filho, em Benfica. Com o incentivo da diretora da escola e da própria professora em questão, Monica foi indicada e assumiu a Sala de Leitura. Tempos depois, foi para o Ciep Vinicius de Moraes, no Jacarezinho.

Antes disso, já havia passado por diversas escolas municipais: Leonor Coelho Pereira (Penha) e João Barbalho (Ramos), da 4ª CRE; e João Kopke (Piedade) e Reverendo Álvaro Reis (Engenho da Rainha), da 3ª CRE.

“Me encontrei nessa ‘outra profissão’, na Sala de Leitura. Não me vejo como coordenadora ou diretora adjunta, por exemplo. Preciso estar diretamente com os alunos. Essa troca com as crianças me rejuvenesce.”

Hoje, durante as aulas no Ciep, ela conta histórias, expõe seleções de livros para os alunos explorarem e estimula a leitura por meio de atividades como a saia de histórias e o cabide de histórias. “Em cada parte da saia, estão alguns personagens que ajudam a criar uma história – seja ela já conhecida ou não. No cabide, a dinâmica é a mesma: os elementos dentro de cada ‘roupa’ auxiliam na contação de uma história.”

Monica também está à frente das atividades do Cineclube, onde conta com a ajuda do grêmio estudantil do Ciep. Ela também é uma entusiasta da internet e das redes sociais. “Adoro! Exponho muitos materiais. E não é para me exibir, é para mostrar a produção dos meus alunos, o que eles são capazes de fazer. Eles também adoram se ver!”, conta Monica, que diz filmar e fotografar os estudantes durante as atividades e, depois, mostrar durante as aulas. “Além disso, a internet e o Facebook nos permitem trocar ideias. Os professores precisam de ideias, não necessariamente para replicar, mas para inspirá-los a pensar em novas propostas.”

 

 

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