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Outros bairros da Baixada de Jacarepaguá
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Publicado em 07/04/2015
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Bosque da FreguesiaAnil

Acredita-se que o bairro se chame assim pelo grande número da planta anileira, que proliferava na região e que, por produzir um corante de ótima qualidade, tinha grande aceitação na Europa. Os frutos eram transportados pelo Rio Anil até a Barra da Tijuca e, posteriormente, ao porto da cidade. A cultura da planta ali durou até o século XVIII; depois, foi substituída pelo cultivo de café. A denominação, a delimitação e a codificação do bairro foram estabelecidas em 1981. Hoje, o Anil possui uma grande quantidade de condomínios de classe média, em contraste com algumas comunidades de classe baixa.

Curicica

Também remanescente de antigos engenhos de cana-de-açúcar, a área do atual bairro começou a ser urbanizada em 1957. Na época, a implantação do loteamento Parque Curicica – situado entre as estradas dos Bandeirantes, do Calmete, da Curicica (antiga Estrada de Jacarepaguá), da Rua André Rocha e do Rio Guerenguê – acelerou a modernização do local. Hoje, o bairro é lembrado por abrigar o Projac, o centro de produções da Rede Globo, com estúdios e cidades cenográficas.

Freguesia

Um dos bairros nobres da região, com o metro quadrado mais caro da Baixada de Jacarepaguá, a Freguesia é repleta de grandes condomínios de casas e apartamentos luxuosos de classe média alta. Em 1992, foi criada a Área de Proteção Ambiental do Bosque da Freguesia. Com 310 mil metros quadrados, o Bosque é uma opção de lazer gratuita e de contato com a natureza, preservando a mata nativa. Um dos pontos responsáveis pelo desenvolvimento da região é a antiga Porta D’Água, que era ponto final de duas linhas de bonde. A área recebeu o nome de um dos três rios que se encontravam ali e, hoje, equivale ao Largo da Freguesia.

Gardênia Azul

Localiza-se nas terras do antigo Engenho D’Água de Jacarepaguá, fundado pelo filho do Barão da Taquara. A casa-grande da fazenda ainda existe e é tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Na década de 1960, foi construído o loteamento que deu nome ao bairro. Com acesso pelas estradas do Capão (atual Avenida Tenente Coronel Muniz de Aragão) e do Engenho D’Água, esse loteamento possui indústrias, conjuntos habitacionais e várias comunidades, limitadas pelo canal do Rio Anil e pela Avenida Ayrton Senna.

Pechincha

Renascer de JacarepaguáUm bairro basicamente residencial, muito conhecido por abrigar o Retiro dos Artistas – uma instituição fundada em 1999, que acolhe artistas idosos, fora do mercado de trabalho, e promove festas e eventos para arrecadar fundos e se manter em atividade. O Pechincha surgiu no início do século XX, no antigo Caminho da Freguesia (atual Avenida Geremário Dantas), no encontro das estradas do Tindiba e do Pau-Ferro. O nome popular se deve a um mercado que vendia seus produtos a preços mais baixos do que o comércio da Freguesia e da Taquara.

Praça Seca

Originalmente, a Praça Seca se chamava Largo do Visconde Asseca. O nome se referia ao quarto Visconde de Asseca, antigo proprietário das terras, que promoveu a urbanização da região durante o século XVIII. A principal via do bairro, a Rua Cândido Benício, faz a ligação entre Madureira e Jacarepaguá. Até a década de 1980, a Praça Seca recebeu inúmeras famílias de portugueses. Após alguns processos de favelização, hoje está sendo revitalizada com as obras do BRT, ligando a Zona Norte à Barra da Tijuca.

Tanque

Os bondes com tração animal que faziam o trajeto entre a Porta D’Água (atual Freguesia) e a Taquara paravam no Largo do Tanque, para que os cavalos e burros descansassem e bebessem água em um grande reservatório ali existente. Foi dessa forma que se iniciou a urbanização da área, no final do século XIX. A região possui vias importantes, como as estradas do Cafundá e do Catonho, que ligam o Tanque ao Jardim Sulacap, e abriga a sede da quadra do Grêmio Recreativo Escola de Samba Renascer de Jacarepaguá – maior representante da região no carnaval carioca.

Taquara

O nome do bairro tem origem em uma espécie de bambu, utilizado em cercas e na fabricação de cestos, e que era abundante na localidade. A partir de 1864, o Barão da Taquara adquiriu diversas terras, realizou obras públicas, construiu escolas e ergueu capelas. Por isso, ele é até hoje considerado o Patriarca de Jacarepaguá. Em 1875, foi inaugurada a Companhia Ferro-Carril de Jacarepaguá, ligando, inicialmente, Cascadura ao Largo do Tanque e, depois, estendendo-se até o Largo da Taquara. Em 1911, os bondes foram eletrificados. Além de diversos loteamentos residenciais, a zona industrial de Jacarepaguá implantou-se ao longo da Estrada dos Bandeirantes, com destaque para a Merck, empresa farmacêutica e química com sede no local desde 1974. O bairro possui um dos polos comerciais mais movimentados da região, no entorno do Largo da Taquara.


Fontes: Portal GeoRio, Portal AdemiRJ, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Instituto Iguaçu de Pesquisa e Preservação Ambiental – IIPPA e Portal Merck Brasil.

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