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Rede Municipal do Rio capacita professores para o uso de plataformas digitais
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Publicado em 04/06/2020
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Mais de 27 mil servidores da Rede Pública Municipal de Ensino do Rio de Janeiro – que conta com 44 mil funcionários ao todo – aderiram aos webinários que ensinam a usar a plataforma Teams. A formação e o uso gratuito da plataforma se tornaram possíveis graças a uma parceria feita pela Secretaria Municipal de Educação (SME) com a Microsoft e, segundo a subsecretária de Ensino Rejane Farias, a maioria dos participantes era de professores. O fato de as inscrições terem sido feitas por adesão indica a intensa procura por ferramentas que facilitem a interação pela internet e por práticas pedagógicas que melhor se adequem à atual realidade. 

A situação do Rio não é diferente do resto do mundo. Segundo a ONU, a pandemia da covid-19 fechou as unidades de ensino de 165 países, o que levou o setor de Educação a buscar diferentes formas e meios para manter a comunicação com os 87% dos alunos do planeta que ficaram sem aula presencial. Diante da realidade do isolamento social e da necessidade de manter a comunicação com os estudantes, o uso de plataformas digitais – como Youtube, Whatsapp e Zoom, só para citar alguns exemplos – se intensificou, acarretando, ainda, em uma corrida pelo aperfeiçoamento do conhecimento que viabiliza a utilização de ferramentas tecnológicas e de novas metodologias educacionais.

Da mesma maneira que escritores e poetas têm buscado se reinventar com a produção de audiolivros e de oficinas literárias online, criando formatos cada vez mais interativos e atraentes para seu público, professores também têm procurado novas formas, linguagens e métodos pedagógicos, a fim de se adaptarem às tecnologias digitais, tão importantes não só nesse momento de isolamento social, mas também à perspectiva de uma educação conectada com as necessidades do século XXI.

A experiência histórica revela que todo período de crise costuma ser acompanhado de muita criatividade e de busca de meios para sua superação. A SME espera que esse momento, em que professores e escolas se reinventampara não perderem a comunicação com os alunos, gere várias experiências que possam ser assimiladas no cotidiano escolar, quando as aulas presenciais voltarem. “A expectativa é que a formação no uso da plataforma Teams amplie o leque da prática pedagógica, também no período pós-pandemia”, observa a subsecretária de Ensino.

Como usar a plataforma Teams na Rede Municipal do Rio

plat teams

Um recente convênio da SME com a Microsoft tornou possível o uso gratuito da plataforma Teams por toda a Rede Pública Municipal de Educação do Rio de Janeiro – da Educação Infantil ao 9º ano e à Educação de Jovens e Adultos.  Segundo a coordenadora de Ensino Fundamental da SME, Inácia Alvarenga, o objetivo imediato é oferecer mais uma estratégia tecnológica que torne possível a manutenção do vínculo entre escolas, professores e alunos.

A plataforma oferece múltiplas possibilidades de uso, como postagens (com ou sem anexos), chats, videochats, videoaulas, reuniões remotas, criação de grupos de trabalho, acompanhamento das atividades propostas, entre outras possibilidades. Para começar a usar todos esses recursos, a unidade escolar e os professores precisam fazer a adesão à plataforma e ativar suas turmas, já pré-organizadas pela equipe técnica de informática da SME.

O acesso ao Teams deve ser feito pelo e-mail do Rioeduca, incluindo os alunos, cujos e-mails também foram criados pela equipe da SME. Cada função exercida dentro da escola tem acesso diferenciado à plataforma. Só os professores podem postar atividades ou aulas on-line, utilizar aplicativos que complementem as postagens, distribuir alunos em grupos de trabalho, acompanhar a realização das atividades propostas na plataforma, incluir ou excluir alunos. Já os gestores podem realizar reuniões remotas com toda a equipe da escola e acompanhar as turmas dos professores que aderiram à plataforma, em sua unidade de ensino. Em relação aos alunos, além de terem acesso às atividades e/ou aulas postadas pelo professor, a plataforma permite que interajam com os professores e os colegas de classe.

As ferramentas disponíveis na plataforma Teams são intuitivas, de forma que, mesmo aqueles que não participaram do webinário podem se arriscar a utilizá-las. Segundo Inácia Alvarenga, um manual com todas as instruções de uso foi disponibilizado para as Gerências de Educação (GEDs) das Coordenadorias Regionais de Educação (CREs), por meio da Circular Nº 4. Nele, também há asindicações de entrar em contato com as equipes de suporte técnico e pedagógico, que podem ser acionadas até o fim de julho.

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Yasmin Benedetti, professora de inglês nas Escolas Municipais Zituo Yoneshigue e Lia Braga, em uma videoaula compartilhada nas redes sociais A 6ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), que representa a Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro em 13 bairros da Zona Norte da cidade, está convocando os professores a gravarem aulas em vídeo e a compartilharem com seus alunos nas redes sociais. Mais de 500 professores já aderiram à campanha. Batizada de #CompartilheUmaAula pelo coordenador da 6ª CRE, Hugo Nepomuceno, a iniciativa pretende minimizar os prejuízos pedagógicos causados pelo fechamento das escolas determinado pela Prefeitura do Rio de Janeiro como medida preventiva contra a disseminação do novo coronavírus. Além do grande risco à saúde e à vida das pessoas, a pandemia de Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, abalou sistemas educacionais no mundo inteiro. Como em diversos países, no Brasil, governos estaduais e municipais decidiram fechar as escolas para diminuir a velocidade da transmissão da doença, na tentativa de evitar o colapso do sistema de saúde. Na Rede Pública Municipal de Educação do Rio de Janeiro, cerca de 640 mil alunos e 40 mil professores estão dentro de suas casas, em afastamento social, seguindo orientações das autoridades sanitárias. Mas as adversidades costumam atiçar a criatividade das pessoas. Seis dias após o início da suspensão das aulas no Rio de Janeiro, ocorrido em 16 de março, o professor Cássio Veloso, responsável pela Assessoria de Informática Técnica e gestor das redes sociais da 6ª CRE, decidiu propor uma ação de compartilhamento voluntário de videoaulas com os alunos pelas redes sociais, durante o período de suspensão das atividades escolares. Cássio conta que a ideia surgiu de uma conversa com sua mãe. “Minha mãe, que é professora alfabetizadora aposentada, demonstrou preocupação com a suspensão das aulas por conta do aprendizado dos alunos. Ali, falando com ela em vídeo, surgiu a ideia: conclamar colegas professores a gravarem aulas e nos enviar para compartilharmos em nossas redes sociais. ” A iniciativa foi prontamente encampada pelo coordenador da 6ª CRE, Hugo Nepomuceno, que não demorou a encontrar um nome que traduzisse o potencial de alcance da proposta. “A inspiração se deu pelo desejo de, com a iniciativa, criarmos um movimento colaborativo de produção dessas microaulas, sendo necessário, para isso, criar uma hashtag que não se restringisse aos profissionais da 6ª CRE, mas atingisse a Rede como um todo. Deveria ser também uma hashtag que comunicasse de forma simples e direta com o público que procurasse, na rede social, por esse conteúdo. Fizemos uma pesquisa preliminar e identificamos que essa hashtag não estava em uso no Facebook, o que nos levou a adotá-la”, conta. Letícia Lombone, 12 anos, aluna da Escola Municipal de Aplicação Carioca Coelho Neto, assistindo a uma videoaula em casa. FOTO: Patrícia Rodrigues Mello. Hugo gravou um vídeo convocando os professores a participarem da empreitada. A mobilização gerada pela mensagem postada na página da 6ª CRE no Facebook já está gerando resultados. Letícia Lombone, 12 anos, aluna do 8º ano na Escola Municipal de Aplicação Carioca Coelho Neto, localizada no bairro de Ricardo de Albuquerque, afirma estar gostando das atividades pedagógicas postadas por seus professores nas redes sociais e relata já ter assumido um compromisso: “as videoaulas me mantêm em uma rotina de exercícios e trabalhos muito importante, que terei que apresentar aos professores no final desse período da quarentena. ” Manter a rotina relacionada à escola é um dos objetivos da iniciativa proposta pela 6ª CRE, segundo a professora Yasmin Benedetti, que leciona inglês nas Escolas Municipais Zituo Yoneshigue, também em Ricardo de Albuquerque, e Lia Braga, em Guadalupe.  “Nessa quarentena que nós estamos vivendo, pensar que os nossos alunos estão afastados da escola, que é a maior referência que eles têm - eles passam mais tempo na escola do que em casa -, poder chegar até eles e fazer com que eles não percam essa rotina e esse contato, e sigam aprendendo, é muito bom”, afirma Yasmin, que já deu a sua contribuição com uma videoaula gravada em seu celular. Segundo Hugo, a intenção não é criar um modelo de ensino a distância para a Rede Municipal, mas manter professores, alunos, pais e responsáveis conectados.  “Não podíamos correr o risco de nossos alunos, nesse período de afastamento social, se desvincularem da escola e perdermos contato. Através desse movimento, temos visto uma verdadeira rede colaborativa se desenvolvendo, com profissionais de diferentes unidades escolares trocando ideias e compartilhando as aulas uns dos outros, levando esse conteúdo aos alunos de suas unidades”, constata. Entre os conteúdos compartilhados, há atividades lúdicas, como brincadeiras e leitura de histórias, consideradas fundamentais por Luana Travassos, mãe de Maria Eduarda, 8 anos, aluna do 3º ano no Ciep Glauber Rocha, na Pavuna. Luana elogia a preocupação dos professores em relacionar os conteúdos das videoaulas com a faixa etária do aluno e conta como utiliza as atividades sugeridas para organizar a rotina da filha: “Eu imprimo algumas, para que ela estude na parte da manhã, que é o horário que nós separamos para os estudos dela. Quando não consigo imprimir, mostro através da tela mesmo. Faço sempre a busca nas redes sociais da 6ª CRE ou através da hashtag.” Cássio explica que as redes sociais da 6ª CRE já contavam com 10 mil seguidores, o que contribuiu para a rápida e grande adesão. Hugo acrescenta um ingrediente: para ele, o sucesso da iniciativa deve-se também à grande penetração da telefonia móvel. “O fato desse material ser de fácil acesso pelas famílias, pois com um celular elas conseguem acessar as aulas, fez com que nós acabássemos democratizando, ainda mais, o alcance desse conteúdo. Afinal, a maioria das famílias hoje acessa a internet por meio do celular e não dos computadores”, relata. As atividades e conteúdos pedagógicos estão sendo compartilhados pela página da 6ª CRE no Facebook , pelo Instagram e em grupos de WhatsApp que reúnem professores, gestores escolares, pais e responsáveis pelos alunos. “Sabemos que não alcançaremos todas as famílias, pois no nosso território tem algumas áreas em que a qualidade do sinal das operadoras é muito limitada ainda, mas cada família que alcançamos já é uma vitória e, de passo em passo, vamos alcançando ainda mais”, comemora Hugo. A iniciativa da 6ª CRE está se espalhando por toda a Rede Municipal de Educação e já conta com contribuições da 2ª, 5ª, 7ª e 8ª CRE, além da Escola de Formação Paulo Freire. Não há exigências complicadas em relação ao formato em que as videoaulas devem ser produzidas. Recomenda-se, no entanto, que os vídeos tenham duração máxima de três minutos, sejam gravados sempre na posição horizontal e que os professores se apresentem e digam a qual escola pertencem. Para garantir a qualidade e o alinhamento dos conteúdos à Base Nacional Comum Curricular (BNCC), todos os vídeos produzidos pelos professores estão passando pela análise da Gerência de Educação da 6ª CRE, que segue as orientações da Secretaria Municipal de Educação. As aulas e atividades de complementação escolar, gravadas em vídeo e áudio pelos professores, estão disponíveis em #CompartilhaUmaAula. Em breve, muitas delas poderão ser acessadas também na área Material de Complementação Escolar (MCE) do Portal MultiRio.
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