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Boas Práticas
Educação em tempo integral
Giro na Rede - música e tecnologia na ponta dos dedos
Informações
Relato
Resultados Observados
UNIDADE DE ENSINO
EM Joaquim Nabuco - 2ª CRE
Rua Dona Mariana 148 - Botafogo

Anos Finais

AUTOR

HENRIQUE ALMEIDA MARTINS DE SOUZA

Formado em Licenciatura em Música pela Unirio (2008); mestre em Musicologia pela UFRJ (2016); Bacharel em Antropologia pela UFF (2023); Doutorando em Musicologia pela UFRJ (em andamento). Desde 2012 atua como professor de música do ensino básico pela SME-RJ com interesse em música popular, e música e tecnologia.

CARGO/FUNÇÃO DO AUTOR:Professor I

ANOS/GRUPAMENTOS ENVOLVIDOS
8º ano
OBJETIVOS
Promover competências digitais e midiáticas sensibilizando os discentes para as possibilidades digitais; oportunizar o letramento digital do mundo sonoro compreendendo seus desdobramentos em práticas musicais e sua relação com a escuta; mediar e discutir a cultura digital enquanto dimensão própria da vida social refletindo sobre seus impactos nos modos de fazer música e produzir gestos sonoros.
HABILIDADES
8º ano - Educação Musical - Relacionar as diferentes dimensões da vida social, cultural, política, histórica, econômica, estética e ética, compondo , improvisando e criando músicas, considerando seus usos e funções emseus contextos de produção e circulação
PERÍODO DE REALIZAÇÃO
Fevereiro/12/2 até atualmente

"Giro na Rede - música e tecnologia na ponta dos dedos" é um projeto convergente com a concepção do GET enquanto "escola vocacionada para a inovação tecnológica e pedagógica, através de atividades ‘mão na massa’, metodologias ativas e especialmente a partir da abordagem STEAM – acrônimo das áreas de conhecimentos que correspondem a Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática" (Rio de Janeiro, s/d). Esta concepção procura integrar diferentes áreas de conhecimento buscando ampliar o entendimento dos estudantes do mundo enfatizando a criatividade, pensamento crítico e colaboração.

Realizado de forma experimental em 2025, este projeto procura promover o letramento digital voltado para som e escuta aproximando o mundo sonoro e práticas musicais digitais dos discentes atendidos no GET Joaquim Nabuco. Para tanto, se utiliza o ambiente gráfico de programação sonora Pure Data (Pd), um software de código aberto que permite produção e manipulação e edição de áudio em formato digital.

Uma vez que alunos e alunas do GET já têm contato com práticas musicais acústicas e analógicas - aulas de percussão e prática de conjunto com instrumentos elétricos - mediar o contato com práticas musicais digitais e as possibilidades sonoras oferece um aporte muito rentável para o desenvolvimento de sua musicalidade e o letramento sonoro-digital.

Os recursos utilizados foram 14 laptops e fones de ouvido compartilhados em duplas.

As programações permitem manipular e disparar sons digitais de bateria - hi-hats, pratos, bumbo e caixa -; gravá-los e formato wave; abrir os arquivos e editá-los fazendo loops - um padrão rítmico curto repetido indefinidamente muito usado em raps e funks. Sobre esta base também é possível abrir cenas programadas de notas musicais com timbres digitais de osciladores, fender rhodes ou sintetizadores. Essas possibilidades combinadas permitiam aos alunos criar e loopear uma batida e, sobre ela, improvisar/compor um pequeno episódio sonoro.

Além de enfatizar a criatividade e trabalho e aprendizado por pares, a proposta também abre janelas à percepção e interação entre as dimensões concretas e digitais cada vez mais entrelaçadas em nossa vida social.

Talvez o aspecto que mais tenha me saltado aos olhos foi constatar como o mundo sonoro digital está presente no imaginário dos alunos e sua reação à exposição e manipulação desta palheta de timbres. Houve algum estranhamento quanto ao ambiente de programação - talvez um pouco árido para um primeiro contato com música eletrônica - bem como às práticas musicais próprias deste tipo de dispositivo. Uma vez que todos os discentes estão habituados a performar ritmos em formação de bateria de escola de samba - isto é, tocar os instrumentos por todo tempo da música - fazer um loop não foi imediatamente percebido como uma forma musical, o que oferece aportes fecundos para discussões posteriores. Além disso, a composição de pequenos eventos sonoros sobre ritmo se mostrou um caminho rentável para manipulação e criação com material sonoro, uma vez que a atividade ocorria no espaço acústico reservado de fones de ouvido em duplas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

RIO DE JANEIRO. "Get - a nova concepção de escola do século XXI". sem data. Disponível em: https://educacao.prefeitura.rio/get/.

BRASIL. Política Nacional de Educação Digital. Lei 14.533 de 11 de janeiro de 2023.

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